quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Tão certo quanto a vida e a morte!


Ontem o Palmeiras fez o primeiro dos dois jogos mais importantes do ano. A postura do time em campo repetiu o que já vimos ao longo desse últimos meses, um time sem compactação, onde os jogadores não se apresentam para receber o passe e muitas vezes restam jogadas individuais ou tentativas de lançamentos. É decepcionante ver em campo um time que parece que foi formado ontem, onde os jogadores ficam estáticos em suas posições e a todo momento abre uma avenida nas laterais. Os laterais do Palmeiras ontem – Zé Roberto e Lucas – tiveram grande dificuldade de conter os avanços dos santistas Vitor Ferraz e Zeca. O Santos deteve a bola em grande parte do jogo e pressionou muito. O time do Palmeiras foi guerreiro, não faltou raça, mas oferecer ao adversário a oportunidade de atacar durante 90 minutos é bem complicado. O que salvou foi mais uma vez o Fernando Prass, seguro em todas as bolas e os volantes que conseguiram bloquear o Lucas Lima. Mas apesar de tudo isso, por incrível que pareça, o resultado foi injusto, muito injusto, pois houve interferência direta da arbitragem.
Existem três coisas certas na vida: Você pagará imposto, você morrerá e um dos irmãos Oliveira prejudicará o palmeiras. Juro que quando saiu a escalação da arbitragem e apareceu o nome do Luis Flávio de Oliveira eu já previ que teríamos uma noite complicada e não deu outra. Há quem diga: “Pare de reclamar de arbitragem! O Santos engoliu o Palmeiras e 1x0 foi lucro.” No entanto não é bem assim que o banda toca. Cansamos de ver finais onde um time se mostra superior 85 minutos e não marca gol e o adversário aproveita 5 minutos para fazer o placar, fora que um lance, um gol, uma expulsão, pode mudar tudo e aí que entra a figura do árbitro, que através da covardia ou má fé define para que lado o pêndulo inclinará.  Virão aqueles - os mesmos da imprensa, os relativistas, os morde e assopra, os contemporizadores – que alegam que o árbitro tem poucos minutos para definir um lance, que eles são ruins para todos os lados, etc, etc, mas esse não foi o caso de ontem. Quando o Arouca segurou a camisa do Ricardo Oliveira na área, lance que se pegarmos à risca acontece em quase todos os jogos, o juiz anotou pênalti com convicção, já no lance do Barrios, onde a falta foi clara, o juiz viu e se acovardou, ninguém me prova que foi apenas um erro de interpretação, foi covardia, pois ele sabia que poderia mudar o jogo ali, que teria de expulsar o David Brás e muito provavelmente o Palmeiras abriria o placar e mataria o Santos na Vila.  Lamentavelmente o Sr. Luis Flavio de Oliveira ontem, assim como já fizera seu irmão outras vezes, prejudicou terrivelmente o Palmeiras.
Já quase perto do final do jogo o Palmeiras acabou sendo punido por se recolher demais e o Gabriel, num lance de sorte, acabou marcando o gol.  Posteriormente a sorte passou para nosso lado, num gol claro perdido pelo Nilson, com o gol aberto e sem goleiro.

Por fim 1x0 Santos. Evidentemente não é um bom resultado, mas de todos os maus resultados sem dúvida é o melhor. Agora o Palmeiras precisa se impor no Alianz, sufocar o Santos e tentar abrir o placar já no primeiro tempo, como fez contra o Fluminense. Tentando fazer um exercício de enxergar o meio copo cheio, nas oportunidades em que o Palmeiras tinha um bom resultado fora de casa o time jogou de forma burocrática em casa e acabou tomando sufoco, talvez o fato de ter de ganhar, faça com que o time reaja melhor. Agora resta um jogo, o jogo do ano. Que a pressão de nossa torcida, a vontade dos jogadores e a graça divina, faça com que esse título fique lá mesmo no Palestra Itália. Será uma semana de tensão e ouvindo baboseira dessa imprensa gambá.  

Obs: A foto acima foi do primeiro jogo da semifinal do campeonato Paulista de 2008, onde o juiz Paulo César Oliveira, deu um gol de mão do a Adriano. 

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