terça-feira, 16 de julho de 2013

Congelamento

Bom dia amigos

 

Depois de uma longa ausência venho anunciar o congelamento deste blog. Este espaço foi criado exclusivamente como modo de compartilhar minhas opiniões sobre o Palmeiras, desprovido de qualquer interesse financeiro ou político. Nesse período tive a oportunidade de receber mensagens de outros palmeirenses que compartilhavam ou não da mesma visão que eu e só isso já me bastou como gratificação e digo isso sem ser hipócrita. Infelizmente a vida corrida e as atribulações momentâneas me impedem de dar a atenção necessária ao blog e para não ficar aqui publicando textos superficiais e sem inspiração ou simplesmente desativar sem qualquer justificativa prefiro dar um tempo e peço essa licença a vocês que de algum modo acompanhavam o "Chato Palmeirense". Prosseguirei torcendo pelo ressurgimento do Palmeiras como sempre com a mesma intensidade e orgulho. Agradeço muito a todos os visitantes e apoiadores.

 

Um grande abraço

 

Fabio – Chato Palmeirense 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

De volta à ativa

Acabou a Copa das Confederações e voltaremos ao que importa mais, o Palmeiras. Vale ressaltar duas coisas dessa Copa, primeira é que a despeito da passagem que teve pelo Palmeiras o Felipão tem feito um trabalho louvável na seleção e ontem demonstrou isso armando um Brasil que aniquilou o tal "tik-taque" espanhol, segundo é que essa conquista mostra o quanto as coisas mudam no futebol e o quanto pesa uma tradição, vista como imbatível até então, a Espanha já havia feito uma partida inferior contra a Itália e tomou um atropelo do Brasil, que na contramão da Espanha, vinha sendo tratada como seleção de futebol decadente.

Se me manifestei aqui há pouco tempo demonstrando descontentamento com a letargia da diretoria palmeirense, agora quero retirar o que eu disse e parabenizar o presidente Paulo Nobre e o Brunoro pelo trabalho dessa última semana. Foi assertiva a contratação de Allan Kardec (o jogador), nos jogos que ele fez pelo Santos mostrou bom futebol e dedicação em campo, logicamente que sempre há a possibilidade de o cara não virar, mas ao menos dessa vez não se trata de um refugo ou uma aposta cega, é um jogador jovem com boas passagens em times grandes. Quanto a Felipe Menezes e Eguren confesso que desconheço o futebol de ambos, mas oxigenar o elenco com novas peças é fundamental. Luis Ricardo ainda é especulação e quando se trata de Portuguesa fico sempre com um pé atrás, mas se o que se especula se confirmar o Palmeiras deve ganhar poder ofensivo pela direita, já que Airton é apenas esforçado. Agora o problema é reduzir o elenco, já que muitos jogadores possuem contratos longos e bons salários. Os primeiros a puxarem a fila devem ser Maurício Ramos e Maikon Leite, no caso do segundo o complicado é que ele ganha muito bem no Palmeiras e os clubes interessados até então parecem não ter bala para cobrir. Alguns jovens devem ser emprestados e o Palmeiras enfim parece ter completado o elenco para a sequência de 2013.

Outra especulação bem interessante é sobre um adiantamento de R$140 milhões da WTorre ao Palmeiras referente aos ganhos com a Allianz Arena. Óbvio que num momento mais tranquilo essa operação não seria saudável tendo em vista que compromete 20 anos de lucro do Palmeiras com a Arena, por outro lado se esse valor for investido com competência e segurança o Palmeiras pode passar para um novo estágio, de time deficitário para time lucrativo. Caso Paulo Nobre consiga efetuar essa operação em conjunto a um novo estatuto que cobre mais responsabilidade de futuros presidentes, ele assegurará um lugar cativo no Hall dos grandes palmeirenses de nossa história.       

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Em tempo

Ontem embalados pelo clima de mudança, muitos passaram a detonar Ronaldo "Fenômeno" pelas suas declarações em relação a Copa do Mundo. A mim pouco me surpreende, como pouco me surpreendeu na época em que ele fez essas declarações. Quando indicaram Ronaldo para chefiar o Comitê Organizador conheciam seu caráter e sabiam que ele não teria escrúpulos em usar sua imagem para endossar todo tipo de esquema em troca de poder. Não o chamaram pela competência na organização de eventos, Ronaldo é apenas uma figura que blinda o COL do julgamento do torcedor que tem nele um grande ídolo do nosso futebol. 
Tomo proveito dessa ocasião para republicar um texto que escrevi dia 29 de novembro de 2011, justamente sobre a figura citada: http://migre.me/f6yZu


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Passito pra frente. Passito pra trás.

Certamente o futebol tem ficado em segundo plano perante ao número de acontecimentos que vem ocorrendo em São Paulo e no Brasil. Sinto-me aliviado em meio a tudo isso, pois do contrário de muita gente que protesta hoje contra a passagem de ônibus mas comemorou o aporte de grana pública em seu estádio, eu sempre me posicionei contra dinheiro público no futebol e me antecipo em dizer que um possível patrocínio da Caixa no Palmeiras me trará muita vergonha. Bom, até gostaria de entrar aqui no assunto política, mas melhor deixar para outra hora, manterei o foco do blog que é no Palmeiras.

Vivemos um período letárgico não só dentro de campo mas principalmente fora dele. Por enquanto apenas Mendieta chegou. Aguardávamos ansiosos por essa parada imaginando: agora sim a diretoria do Palmeiras ajustará o elenco. Mas não, tudo prossegue dramaticamente igual com exceção de alguns sobressaltos, como da possível manutenção de Kleber "O Matador". O Palmeiras vive de um passo a frente e outro atrás, quando não, dois atrás. Maikon Leite prossegue no Palmeiras, evidentemente o jogador não é idiota de abrir mão de um belo salário para ter de ralar em Goiás ou Portuguesa. O tal quinto "elemento" do Grêmio já deve estar no mesmo canto empoeirado do amistoso entre Palmeiras e Juventus da Itália na época da assinatura com a Fiat (alguém lembra disso?), inicialmente a conversa era de que a diretoria estava aguardando o fim de Libertadores, fato é que parece que esqueceram de combinar direito com o Grêmio que da o caso como encerrado. As inúmeras empresas que o Palmeiras estava conversando sobre patrocínio – segundo nosso diretor – parece também não ter entrado em acordo e seguimos com a linda camisa limpa e sem dinheiro, enquanto isso nosso Nobre presidente prossegue com o devaneio de ingressos caros para "estimular" a fórceps mais adesões ao Avanti. No demais as mesmas coisas de sempre... Valdivia pode voltar..... o Palmeiras ta sem dinheiro..... a hora que der quitaremos os salários em atraso.... lembranças de glórias do passado.... aquela velha rotina.

 

Adendo 1

 

Presidente.... é melhor parar com essa viagem de querer cobrar R$60 nos ingressos para forçar adesão ao Avanti. É muito provável que além de estádios vazios o senhor arrumará um problemão com a torcida do Palmeiras. Use a competência que dizem que o senhor tem para criar outros tipos de incentivo para o Avanti – comece talvez por um time melhor.

 

Adendo 2

 

Vergonha total de Marco Polo Del Nero, essa aberração que nasceu da política palmeirense, um bebê de Rosimery. Prefiro acreditar que nem palmeirense mais esse sujeito é. 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Éramos todos melhores!

Ontem o dia foi de muita emoção para nós palmeirenses, todas as mídias tradicionais e palestrinas relembraram a conquista do Campeonato Paulista de 1993. Logicamente que para um jovem de hoje um Campeonato Paulista não é nada pois de lá para cá uma fixação absurda pela Libertadores acabou tirando o peso das disputas regionais. Portanto nem perderei meu tempo tentando explicar a relevância dessa conquista, até porque há por aí gente muito mais capaz que eu em fazer esse tipo de coisa. O que me espanta sempre é poder ver a emoção e o saudosismo com que o assunto é abordado pelos jogadores que participaram daquilo, pois convenhamos, são atletas com carreiras consagradas que vestiram camisa de seleção e demais clubes mundo afora. Edmundo, meu grande ídolo, era o mais emotivo, mas o brilho no olhar era visível nos olhos de Evair, Zinho, Tonhão e até mesmo (quem diria) de Luxemburgo. Posso estar sendo audacioso demais de querer adivinhar o que passa na cabeça de cada um, mas imagino que ao relembrar dessa época todos os personagens – elenco e torcida – pensam: Éramos todos melhores!

Apenas para contextualizar o mundo e o futebol eram muito diferentes há 20 anos atrás. Não havia internet ainda, consequentemente se você quisesse se reunir com seus amigos isso era feito na rua e era lá também que se jogava futebol ou tirava sarro dos amigos quando o time dele perdia ou coisa do gênero, hoje quase tudo foi substituído pelo virtual, raramente se vê garotos jogando bola nas ruas e até as tirações de onda são compartilhadas via redes sociais e na maioria originadas de gente que ganha dinheiro produzindo esse tipo de conteúdo. Também não havia os tais pay per view, portanto se o jogo não fosse o da TV, restava o sujeito duas alternativas, procurar uma rádio que estava transmitindo ou ir no estádio, quando o jogo do time dividia atenção com algum outro jogo mais importante como um clássico por exemplo, nem mesmo as rádios transmitiam. Parece um excesso de saudosismo mas esses fatores faziam com que as pessoas tivessem mais amigos no mundo real (vamos assim dizer) e se mobilizassem para acompanhar seu time nos estádios e também buscar informações. Lembro que eu por exemplo ia a jogos com grupo de 10 amigos só do bairro. Os estádios também não tinham muita frescura, cabiam o tanto de gente que foram feitos para caber, incluindo bandeiras, instrumentos, etc. Os preços eram bem mais baixos também, incomparavelmente mais baixos e a arquibancada era o setor com a vista privilegiada para o campo, vamos dizer que o bônus era de quem queria ver o jogo e não de quem poderia pagar mais caro por isso. Nos clássicos o estádio era dividido independente do mando, quando o Palmeiras por exemplo tomava gol do Corinthians era bem nítido a explosão do outro lado, já na situação contrária, enquanto você extravasava conseguia avistar a outra metade do estádio calada. Já no futebol em si, além do advento da internet e das televisões pagas, a própria lei Pelé alterou totalmente a relação de forças dentro do negócio e do relacionamento do jogador com time e torcida. O direito do passe que antes era do clube, passou a ser gradativamente de empresários e de grupos financeiros, sendo assim mesmo com contrato vigente o clube é total refém dos anseios do atleta e de seu empresário que invariavelmente visam lucro a curto prazo. Times do interior tradicionalmente formadores de atletas foram praticamente a falência e hoje vivem de vitrine para empresários. Ídolos são raros, quando ganham alguma identificação com a torcida logo fazem merda forçando negociação e perdem todo prestígio. Indubitavelmente jogadores e empresários enriqueceram muito com essa evolução, mas e os clubes e o futebol?

Voltando ao título de 93 logicamente aqueles atletas também almejavam dinheiro e fama do mesmo jeito que os de hoje e do mesmo jeito que qualquer um faria, apenas os meios eram um pouco diferentes. No elenco palmeirense eram quase todos atletas jovens, no auge de sua carreira, que buscavam sucesso e o Palmeiras e aquele título era o melhor caminho para isso. Edmundo por exemplo acabara de vir do Vasco e ganhou grande destaque e idolatria no Palmeiras, jogou muita bola, depois disso foi para o Flamengo num projeto audacioso que acabou dando água, teve ótima passagem no Vasco, mas o excesso de polêmicas impediu que ele pudesse ser o jogador que ele podia ser. Evair também teve boas passagens por outros clubes depois a exemplo de Zinho e Cezar Sapaio, mas sem dúvida idolatria e o futebol que tiveram no Palmeiras não se repetiu, quem não se lembra dos apelidos O Matador, Monstro do Parque Antártica ou do canto Olê, Olê, Olê, Zinho, Zinho. Edilson que tinha vindo do Guaraní, graças ao Palmeiras deslanchou e acabou virando ídolo no Corinthians. Roberto Carlos ainda era aquele garoto do interior, com jeitão de caipira que tinha uma velocidade e chute incrível, muito diferente do sujeito blasé que se tornou hoje. E enfim Vanderlei Luxemburgo que ainda vestia suas camisas bregas e seu cabelo quase Black Power, era conhecido pela boa campanha com o Bragantino e de uma hora para outra virou O Estrategista, como diria Avalone na clássica Mesa Redonda. Talvez todos esses personagens quando veem as imagens de 1993, apesar de montados na grana que estão hoje em dia e do sucesso que foram suas carreiras, pensam: Essa época eu era o melhor! E nós torcedores quando vemos aquele Morumbi lotado cheio de bandeiras e faixas, dividido meio a maio com outra torcida, sendo representados em campo por jogadores brilhantes e ansiosos de no dia seguinte encontrar o amigo rival na rua para tirar um barato da cara dele, também pensamos: Éramos melhores!

Confesso que toda vez que vejo as imagens de 1993 sinto uma saudade imensa daquele dia, não apenas pelo título e pelo time, mas pelo modo que era curtir o futebol. Talvez realmente éramos todos melhores.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Time grande, time pequeno!

Ontem em Ceara Mirim, cidade próxima a Natal, o Palmeiras disputou sua última partida na série B antes da parada para a Copa das Confederações. De um lado o maior campeão de títulos nacionais, campeão do século XX, berço de craques inesquecíveis, com uma torcida imensa e nacionalizada e com um orçamento de R$70 milhões só em cotas de TV, contrastando com o adversário da noite, que recebe pouco menos de R$3 milhões de cota, um time que mais raramente figurou na primeira divisão que na segunda, que nesse campeonato fraco ainda não conseguiu uma só vitória e que abriga inúmeros jogadores renegados que vagam por times do Brasil em busca de espaço e sobrevivência. Porém na hora que o juiz apitou o que pode se ver foram dois times fracos tecnicamente que fizeram uma partida só digerível aos torcedores de seus próprios times. O Palmeiras seguiu o padrão do ano, jogando um futebol desorganizado, de correria, cheio de passes e jogadas precipitadas e se impondo mais no vigor físico e na força da camisa. Dessa vez não há desculpa de gramado, juiz ou esforço extra do adversário, pelo contrário, o América se mostrou entregue desde o início do jogo. São raros os momentos em que os jogadores alviverdes conseguem trocar uma sequência de passes certos e articulam uma jogada passando a bola pelo meio até se aproximar da área, na maioria das vezes são lançamentos em profundidade que culminam num erro de cruzamento, numa roubada de bola ou no máximo um escanteio. Quem só pegou o resultado final da partida não viu que o Palmeiras depois de marcar o primeiro gol correu riscos de tomar o empate num chute forte de um tal de Cascata e numa jogada truculenta dentro da área do Marcelo Oliveira em cima de um tal de Ebinho que podia ter ocasionado um pênalti. 

A despeito de contratações, mudança do elenco e limitações técnicas eu acredito que o Palmeiras poderia estar jogando um futebol melhor e mais seguro. O Gilson Kleina teve um tempo enorme para entrosar o time e até agora a sensação é que não há evolução! Não há troca de passes, virada de jogo, jogadas ensaiadas, nada! O Palmeiras não exerce superioridade mesmo diante de times fraquíssimos, apenas avança sem coordenação tentando um gol a todo custo no método tentativa e erro. Logicamente que isso é o suficiente para estar entre os quatro e me desculpem, para mim só de não estar em primeiro já é um absurdo. Hoje esse time do Palmeiras não é mais um time grande disputando a segunda divisão, joga de igual para igual com times sem expressão, sofrendo para conseguir uma vitória e comemorando por figurar entre os quatro antes da tal "parada da Copa das Confederações".

Para mim o time está ume merda! Comemorar terceiro lugar numa série B é um discurso que não dá para engolir. O Gilson Kleina não é técnico para o Palmeiras. O cara vir me dizer que o Palmeiras ganhou porque foi inteligente é sacanagem. Não vou aqui ficar me fazendo de contente, respeito os que tem mais paciência que eu e pode ser que vocês estão certo, mas não tenho essa virtude. Dessa vez não vou culpar a diretoria porque ta na hora de alguém botar esse time para jogar futebol, não é possível que um time que tem jogadores com bons contratos não consiga se impor diante de um outro com coitados que peregrinam Brasil afora em busca do sonho de jogar futebol.

 

1993

 

Já disse aqui no Blog que para mim o título mais emocionante foi o Paulista de 1993. Entendo quem qualifica a Libertadores de 99 como mais importante, mas para quem viveu os anos 80 entende a valia daquele 4 x 0 diante do Corinthians no Morumbi.

Sou daqueles que nunca tinham visto o time ser campeão até então. Nasci em 1980 e desde que me entendo como palmeirense o time vivia de esperança e frustração. Lembro que na escola ao dizer que time eu torcia a pergunta jocosa era recorrente: você já viu seu time ser campeão? Aquilo incomodava muito.

O Paulista de 1993 não foi só um título como foi o de 2008 por exemplo, foi o nascimento de um esquadrão, foi a vingança contra um estúpido que imitou porco e contra aqueles que diziam que o palmeirense nem sabia mais comemorar título. Eu estava lá no Morumbi naquele dia. Presenciei aquele massacre, aquela aula de futebol e pude pela primeira vez na minha vida sentir o gosto de gritar "É campeão" de uma arquibancada. Uma pena que junto com a cogestão da Parmalat também foi embora a competência em administrar o futebol e o Palmeiras voltou a era das trevas. Torço e rezo para que os jovens palmeirenses de hoje tenham também o seu 93 e possam acompanhar mais uma ressurgimento do gigante.

    

domingo, 9 de junho de 2013

Pausa oportuna

Sem muito que falar sobre o jogo de ontem. Em meio a condições péssimas, com o gramado encharcado onde um lance fortuito ou um erro de arbitragem poderia definir o jogo, foi isso que aconteceu. Pois é, mais uma vez o Palmeiras foi prejudicado pela arbitragem. O Palmeiras agora tem de usar todos os meios para que esse árbitro seja punido, não pode deixar para lá mais uma vez e adotar o discurso de boa vizinhança.

Quanto ao time fica difícil de avaliar pelas condições já citadas, porem já era tempo de Gilson Kleina ter mudado o time que já não havia se apresentado bem contra o Avaí. De positivo apenas que Marcio Araújo não poderá jogar na próxima partida, que forçará o técnico a tentar outra formação no meio-campo.

Essa pausa da Copa das Confederações será a última oportunidade de o Palmeiras fazer melhorias no elenco, com o futebol apresentado até então o Palmeiras terá dificuldades de ser campeão da série B e pode até mesmo sofrer para classificar. Em 2003 o time teve apenas duas derrotas durante toda competição, sendo uma delas exatamente para o Sport. Já nesse ano o time em 5 rodadas já tem duas derrotas. Ganhar do América RN na próxima terça é essencial para classificação e para a moral do time. Gilson Kleina já merece cobrança e tem de aproveitar melhor as peças que estão chegando. Do contrário ele pode fazer parte da leva de mudanças na pausa da competição. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Vacilo!

Pode ser excesso de chatice mas olhem essa foto:


















Mas custava o marketing palmeirense trazer umas camisas novas para os executivos da Allianz? Porra, além de se deselegante pracas dar uma camisa desatualizada, sai na foto oficial os logotipos de duas empresas que não dão mais 1 centavo para o Palmeiras. Sei lá, passava lá na loja oficial e mandava botar três camisas novas na conta da presidência, estampava o nome dos sujeitos e pronto.
É um detalhe bobo, eu sei, mas chega de dar visibilidade a empresas que não apostam mais no Palmeiras.

Chegadas e Partidas

Me parece que enfim o Palmeira começa se movimentar pensando numa pequena reformulação do elenco para o segundo semestre. Ainda não há nada de concreto e os nomes que surgem também não são suficientes, mas no mínimo oferece ao treinador a opção de encostar  peças com tempo de validade esgotado. Farei aqui uma analise pessoal por tópicos do que acho das especulações, do que o Palmeiras precisa e de alguns problemas atuais.

Chegadas:

Mendieta

Não possuo muitas referências a não ser os dois jogos contra o Palmeiras. Confesso que do Libertad os jogadores que mais me agradaram, tanto na partida no Paraguai quanto aqui, foram Nunes e o Samúdio, mas talvez eu não tenha prestado mais atenção no meia-esquerda do time. Pouquíssimos são os que acompanham o futebol paraguaio e então prefiro confiar na análise técnica da diretoria do Palmeiras. De fato há a necessidade de um meia-esquerda competente pois não dá para contar com o Valdivia, mas o novo jogador precisa também contar com bons companheiros no ataque e nas laterais. Creio que vale a aposta, principalmente num momento que o país vive uma crise na meia-esquerda, hoje nem a seleção brasileira tem um 10 que tenha convencido. Torçamos para que Mendieta se adapte ao futebol brasileiro e contribua com a melhora na criação do time do Palmeiras.

Luis Ricardo

Gostei muito do jogador nos jogos que assisti (tudo bem que gostava muito do Vitor do Goiás também..rs). A lateral direita é outra posição muito carente no futebol nacional. Infelizmente o Airton não foi um cara que deu muito certo no Palmeiras, nem as cobranças de falta ele tem acertado, mas creio que a principal vantagem da vinda do Luis Ricardo é a ida do Maikon Leite e Mauricio Ramos por empréstimo. Creio que ambos podem fazer boas campanhas na Portuguesa e render um certo dinheiro para o Palmeiras posteriormente, no Palmeiras esses jogadores já estão marcados.

Ananias

Posso estar enganado, mas para mim Ananias é mais do mesmo. Não vejo grande diferenças entre ele e outros caras que já passaram pelo Palmeiras, tipo  Mazinho, etc. Creio que a sua chegada se deva mais as opções que o Cruzeiro ofereceu do que uma necessidade do Palmeiras de fato. Vamos esperar.

Saídas:

Maikon Leite

Esse me parece que não joga mais pelo Palmeiras mesmo! Lembro que na época que o Palmeiras brigava pelo Maikon Leite ele veio com status de ótimo jogador. Na época em que Kleber Judas deu o famoso "Migué Flamengo", Maikon Leite marcou gol em três jogos consecutivos. Porém algo aconteceu que o jogador caiu muito de rendimento. Ele teve de amargar reserva de Luan e Mazinho. Reconheço que ele é um jogador extremamente burro, que corre de cabeça baixa e perde gols incríveis, mas creio que muito da queda dele se deu por conta de falta de confiança e desgaste com o clube. Tive muitas vezes a impressão que ele nunca queria ter deixado o Santos. Provavelmente o Palmeiras não irá vendê-lo, ninguém pagaria o quanto precisaria ser pago, nesse momento o mais plausível é emprestá-lo e ter a esperança que ele volte a pelo menos a mostrar alguns lampejos que permitam que algum time se interesse em comprá-lo.

Maurício Ramos

Maurício Ramos está no Palmeiras desde 2009. Lembro que nesse mesmo ano houve uma oferta para que ele saísse do clube e Belluzzo fez questão de o segurar, como posteriormente faria com Pierre e Cleiton Xavier. É inegável a liderança natural dele no grupo, além disso me parece ser um sujeito gente boa, que veste a camisa com amor e que respeita as hierarquias do clube. Porem Maurício Ramos comete muitos erros e erros graves, como aconteceu nos jogos finais do Brasileirão de 2012 que nos rebaixou. Já vi inúmeros zagueiros piores vestir a camisa do Palmeiras, gente assombrosa mesmo, mas Maurício Ramos vive o mesmo dilema dos outros rebaixados, carrega com ele o ranço da derrota. Para piorar a situação parte da torcida se nega a culpar Henrique pelos erros que também tem cometido e Mauríco Ramos é sempre culpado em dobro quando a zaga erra. Novos ares será bom para ele e para o Palmeiras.   

Airton

Dizem que esse seria um dos envolvidos na troca por Luis Ricardo. Airton foi a única e última contratação de Tirone depois do primeiro semestre de 2012. Seguindo a tradição dos cardeais alviverdes, foi trazido depois de marcar um belo gol contra o Palmeiras quando estava no Coritiba. Na época foi tratado como boa contratação. Não tem feito jogos ruins pelo Palmeiras, demonstra boa vontade mas falha muito na cobertura e raramente acerta um cruzamento. Paga também pela inoperância do meio- campo e a falta de qualidade dos centroavantes. Não teve a oportunidade de mostrar futebol num time mais equilibrado.

Eternos

Marcio Araújo

Chegou ao Palmeiras em 2010 e conquistou o coração e a mente de Luis Felipe Scolari. Se houve uma família Scolari no Palmeiras essa foi entre Felipão, Luan e Marcio Araujo. O treinador preteriu Pierre, que foi o maior ladrão de bola do Brasileirão 2009, para manter Márcio Araújo no time, tanto que posteriormente deu aval para umas das trocas mais pífias que o Palmeiras já fez: Pierre por Ricardo Bueno. Hoje Pierre é titular no galo e Ricardo Bueno...... nem sei onde foi parar. Isso explica um pouco da série B. Márcio Araujo é do tipo de jogador que corre o jogo todo, se machuca pouco, puxa a reza no vestiário mas é um bosta. É franzino, marca mal, comete faltas bestas, segura a bola na hora que não tem que segurar, passa mal e não tem estatura para ganhar bolas de cabeça. Grande parte dos problemas defensivos do Palmeiras é do meio-campo que deixa a zaga exposta e esse meio-campo desde 2010 tem dono. Marcio Araujo só tem uma qualidade, um poder sedutor absurdo com os treinadores, tanto que me parece que Kleina está tão apaixonado por ele como Felipão foi. A questão não é nem o famoso "é o que temos", me parece que apostam nele, tanto que nem se comenta sobre o interesse em volantes e o técnico barrou o envolvimento dele na troca com Luis Ricardo da Portuguesa. Para mim Marcio Araujo é a marca maior das campanhas pífias do Palmeiras desde 2010. No único título desse período – Copa do Brasil – ele foi sacado para dar lugar a um zagueiro na sua função. Não preciso falar mais nada né.

Valdivia

Chegou também em 2010 depois da Copa, praticamente junto com Luis Felipe Scolari e um pouco depois que Kleber. O Palmeiras vinha fazendo uma campanha desgraçada no Brasileiro até então e a chegada desses nomes encheu o palmeirense de esperança. O tempo veio mostrar da pior forma que todos estávamos errados. Hoje se um time da primeira divisão do Brasileirão, qualquer um inclusive rivais, pedisse o Valdivia emprestado se propondo a pagar somente os salários dele, em outubro viríamos Paulo Nobre e Brunoro caminhando na Dutra rumo a Aparecida do Norte com Belluzzo atrás andando de joelhos e se autoflagelando. Valdivia tem contrato até 2015, com um salário absurdo e uma recisão equivalente, para piorar existe uma clausula que encarece o negócio caso esse seja feito com algum clube árabe que não seja o Al Ali. Desde a criação da OPEP os árabes não tinham feito tão bom negócio. O chileno não se mostra nem um pouco afim a abrir mão do que ganha para jogar em outro time, enquanto isso segue se encostando no DM ou quando não arrumando alguma confusão. Essa semana colocou-se disponível para os jogos no Nordeste, se foi só para fazer fita eu não sei, mas a comissão técnica barrou por algum motivo que talvez desconheçamos. A situação atual do jogador é muito mal explicada ou bem escondida, existe alguma coisa nessa última contusão que nós meros palmeirenses não sabemos.

Necessidades

São muitas as posições carentes no Palmeiras na minha visão, vamos então imaginar que essas negociações em andamento deem certo, o Palmeiras então precisaria de pelo menos mais um zagueiro, um centroavante, um volante e talvez um lateral esquerdo. No caso da zaga com a saída do Mauricio Ramos sobram Vilson, Henrique, Thiago Alves, Luis Gustavo e Marcelo Oliveira que pode fazer as vezes , quando joga Henrique e Vilson até que serve bem, do contrário é uma incógnita. Volante para mim é fundamental, precisamos de um cara forte, alto e com qualidade no passe para o lugar do Marcio Araújo, do contrário iremos patinar de novo. Lateral esquerdo eu não confio no Juninho e o Marcelo Oliveira só quebra um galho, portanto... Já centroavante é eminente a necessidade, essa posição será difícil de encontrar mas terminar o ano só com Caio Mancha será de lascar.

  

Quanto ao jogo contra o Avaí não tenho nada a comentar, foi pavoroso e só se salvou o resultado. O Palmeiras pegará uma pedreira no Nordeste e precisa trazer pelo menos 4 pontos.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O bonde da história

Do pouco espaço que o Palmeiras tem tido na mídia ultimamente um vídeo onde Neymar assume ter sido palmeirense em sua infância rendeu muitos comentários. Não assisti, mas dizem que foi no Fantástico e hoje nas mídias sociais a declaração pipocou. Na verdade isso não muda em nada nossa vida, é normal que jogadores de futebol e até mesmo ídolos de alguns clubes tenham torcido para times rivais na sua infância, isso só serve como algum tipo de alento para o torcedor palmeirense, como foi quando Hulk e Marcelo admitiram a paixão deles de infância pelo Palmeiras. O que é interessante da tal entrevista do Neymar é que num determinado momento ele diz o porquê de ser palmeirense: "eu peguei a época que o Palmeiras sempre foi campeão, de Evair e Rivaldo."

Entendo que muitos de nós palmeirenses forjados na década de 80 estamos acostumados a torcer independente de títulos e as vezes exigimos essa mesma tenacidade dos jovens, mas a realidade é que títulos e ídolos formam sim novos torcedores como formou Neymar na década de 90 e como muito provavelmente formou o pai dele na época da academia. Os pais de crianças palmeirenses na atualidade devem sentir a dificuldade de convencer o filho a seguir a mesma paixão quando o time acumula tantas derrotas e fracassos. Imaginem o tanto de jovens que no início dos anos 2000 não sonhavam em vestir a camisa do Palmeiras, em terem uma chance naquele time que abasteceu a seleção nacional com tantos craques, mas o Palmeiras não soube tirar proveito e enquanto deixou sua categoria de base as moscas outros times souberam aproveitar e hoje faturam milhões com a venda de jogadores. Para se ter uma base do que estou falando, no ranking divulgado dos 10 jogadores mais valiosos do Brasil, nenhum deles veste a camisa do Palmeiras e o único que vestia – o Barcos – foi vendido a preço de bananas. Só no ano passado o São Paulo faturou alto vendendo Lucas e até o tal de Bruno Uvini, o Santos encheu os cofres nos últimos tempos com Wesley, Danilo, Ganso e agora com a milionária transação do Neymar, enquanto isso o Corinthians vendeu muito bem Juciley, Elias, Douglas, Leandro Castan, Marquinho e agora deve faturar alto com Paulinho e Ralf, já o Palmeiras não conseguiu nem recuperar o dinheiro das contratações caríssimas que fez e o Souza, revelado nas categorias de base, foi para o Cruzeiro quase de graça. Isso ajuda a explicar porque o time está tão sem dinheiro, pois não há retorno em cima do dinheiro investido e há quase uma década o clube esgota seu patrimônio e seu crédito. A base do Palmeiras é um mistério, um time de tanta tradição não é capaz de revelar um só jogador com potencial. Dizem que as categorias de base do futebol brasileiro é uma coisa nojenta, com assédio para todo lado, lobby de empresários, corrupção, etc, talvez o grande problema é que o Palmeiras nunca soube se articular em meio a isso tudo.  

Infelizmente o que passou, passou e pelo menos na teoria vivemos uma fase de profissionalização do clube. Os novos gestores precisam compreender que um time como o Palmeiras não pode rebaixar a qualidade do elenco a times pequenos, mesmo que o time tenha sido rebaixado de divisão. Compreendo que contratação de bons jogadores envolve muito dinheiro, mas rechear o time com jogadores já testados a refugados de outros clubes não trará benefícios algum a longo prazo. Além de resultados pífios em campo esse atletas não trarão retorno e tomarão lugar de possíveis jovens promessas. A diretoria tem o dever de buscar reforços com potencial de crescimento e exigir que o treinador encaixe esses atletas no time. O Palmeiras não pode mais ficar fora do bonde da história pois o envelhecimento da torcida é um fato e esse sim é o maior patrimônio do clube.

 

O jogo de sábado

 

A derrota para o América/MG mostrou o que muitos de nós já desconfiávamos, esse time do Palmeiras deve subir mas vai ser sofrido. As deficiências demonstradas em praticamente todos setores do campo já tinham sido vistas em outros jogos desse ano e do ano passado, já que muitas figuras são repetidas. Não é que existam times melhores que do Palmeiras na série B, mas tem o fator psicológico rançoso oriundo do ano passado que joga contra. Isso ficou bem claro no jogo de sábado, o time não conseguia fazer o gol, cometeu uma falha grotesca de marcação numa lateral e o goleiro acabou também engolindo uma bola defensável. Depois disso foi aquele desespero em tentar marcar e as apostas que já conhecemos – Maikon Leite, Caio Mancha, etc.

Deixei bem clara minha opinião nesse blog sobre o elenco no começo do ano. Para mim manter jogadores que caíram com o Palmeiras o ano passado é um erro grave, esses caras carregam o estigma da derrota e transmitem insegurança para torcida.  A diretoria TEM QUE CONTRATAR para não correr o risco de ver nessa série B um calvário maior do que já ta sendo. Acabou a desculpa! Outra coisa, já acabou também a tolerância com o Gilson Kleina, compreendemos a derrota no Paulista, na Libertadores, mas já ta mais do que na hora desses time entrosar e parar de correr riscos contra times fracos. Porra! Teve quase duas semanas sem jogos onde poderia ter treinado novas formações, jogadores da base e o cara me vem com a mesma merda!? Perder para o América em casa não tem cabimento.  

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Oportuno

O Palmeiras conquistou ontem em Alagoas, uma vitória tranquila e oportuna contra o tal Asa de Arapiraca. Não foi um futebol vistoso, o Palmeiras continua errando muitos passes e o time ainda demonstra algumas fragilidades defensivas, principalmente no meio-campo já que Marcio Araujo voltou ser o mesmo, porem o time sobe aproveitar as oportunidades que teve contra um time muito fraco e acabou com o jogo no primeiro tempo. Agora o Palmeiras é líder da competição evitando dar margem para polêmicas ou desconfianças.
Ontem também a diretoria voltou atrás quanto ao preço dos ingressos em Itu. Paulo Nobre viu que se não recuasse iria amargar mais um fim de semana com público baixo em Itu. O argumento exposto pelo presidente – que não deixa de ter sua razão – é que hoje 70% dos ingressos são vendidos aos "estudantes", assunto o qual já abordei aqui http://migre.me/eMiXA. Paulo Nobre foi mal nessa questão dos ingressos, era de se esperar que a medida daria nisso que deu, mas tudo bem, vamos seguir apoiando, cobrando  e torcendo para que as coisas uma hora comecem a mudar.

Contratações

Especula-se muito na mídia que Brunoro está no Paraguai tentando a contratação de Velasquez e Mendieta do Libertad. Não sei como será a negociação tendo em vista que o Palmeiras não tem se mostrado disposto a investir em contratos definitivos, o certo é que o time precisa de reforços com urgência e Brunoro terá de mostrar para que veio. Quanto ao Souza pelo visto o Cruzeiro não quer pagar pelo jogador, espera enfiar mais algum lixo por empréstimo. O Palmeiras age certo em não abrir as pernas, para sair de graça que se espere então até o final do contrato.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Deixai toda esperança ó vós que entrais

Sábado o Palmeiras deu início a sua campanha na série B do Brasileiro. Creio que seja desnecessário descrever o quão ruim que estar de fora da competição principal para o Palmeirense, até então não tínhamos nos dado conta dessa realidade, mas agora quando vemos todos torcedores adversários fazendo a projeção de seus times no Campeonato Brasileiro, sentimos uma ausência tremenda. Para aprofundar essa sensação a atual diretoria do Palmeiras não tem dado mostras de que podemos sonhar com um time de ponta em curto prazo, parece que ao ingressarmos no inferno da série B nos deparamos com a famosa frase do Inferno Dante inscrita na porta do inferno   – Deixai toda esperança ó vós que entrais. A demora nas contratações, as constantes reclamações de falta de dinheiro e agora essa atitude equivocada do aumento de ingresso, nos faz notar que ainda estamos muito distantes de um novo tempo de glórias.

O calvário de sábado começou na hora de assistir o jogo, alias, para quem não estava dentre os quase 5 mil que estiveram em Itú o jeito foi assinar o Paper View, procurar um link na intenet com a transmissão do jogo ou ouvir pelo rádio e pelo visto isso se repetirá por mais um tempo. O fomento ao Avanti promovido pela diretoria mostrou seu resultado, um estádio vazio com protestos do lado de fora – puta sacada heim Brunoro! Dentro de campo aquilo que já conhecemos, um time com disposição mas com uma deficiência enorme na criação e finalização de jogadas. Kleina insiste no tal de Kleber, nem as partidas horrorosas pela Libertadores foi suficiente a convencê-lo que o time piora com ele em campo, as vezes parece que ele quer mandar uma mensagem para diretoria: esse é o centroavante que vocês me arrumaram. O Atlético Goianiense é um time fraco que teve um bom momento em 2010 quando eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil, no demais não passa de um timeco que um dia brilhou contra o Palmeiras, como Santo André, Asa, Paulista, etc. O gol saiu no segundo tempo numa cabeçada de Thiago Real, depois disso o Palmeiras ainda quase leva o empate.  No final do jogo Maikon Leite, sempre ele, perde duas chances claras de gol.

De positivo o resultado, que se não foi aquela coisa toda, ao menos somou três pontos. Não acontecendo nenhuma tragédia o Palmeiras deve subir mesmo com esse time medíocre, mas promete ser mais sofrido que em 2003 quando tínhamos pelo menos um ótimo centroavante. Gilson Kleina foi mal, teve tempo para treinar, quase uma intertemporada e não foi o suficiente para acertar o time, caso não repense o ataque com Kleber pode entrar para o Hall dos treinadores que morreram abraçados a uma convicção. Os problemas no DM também já começaram, dessa vez não da para culpar o excesso de jogos, não sei, me parece que ou o departamento de fisiologia deve alguma resposta.

Desculpem o tom insistentemente crítico do últimos tempos mas estou totalmente insatisfeito com o que tem ocorrido no Palmeiras. Esperava algo diferente no começo dessa gestão, uma maior sintonia entre time e torcida e soluções criativas na remodelagem do elenco, por enquanto vemos apenas uma repetição do início da era Tirone. Nem mesmo o prestígio junto a mídia foi recuperado, tendo em vista que jogos em TV aberta apenas depois da Copa das Confederações, que tira demais o time de evidência. Ainda espero por melhorias e farei questão de apontá-las aqui quando acontecer, do contrário prosseguirei criticando.  

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O "benefício"

Eu estive até pensando eu dar uma pausa nos meus textos essa semana, pois estou muito crítico a diretoria e entendo que as vezes é melhor aguardar. Muitas vezes o julgamento vem através de informações que coletamos na mídia e essas já chegam distorcidas a nós. Administrar o Palmeiras não é fácil, além da divida que cresceu exponencialmente na última década, os embates políticos chegam a ser insuportáveis e a atitude de alguns conselheiros beiram a insanidade.
Porem não tem como eu defender a atitude de inflacionar o preço dos ingressos para contemplar benefício ao sócio-torcedor. Há pouco tempo fiz um longo texto explicando os motivos pelo qual sou contra a carteirinha de estudante, nesse caso a diretoria usou o mesmo expediente para conceder o "benefício" ao sócio Avanti, inflacionar todos ingressos. Sou sócio Avanti e me tornei principalmente para ajudar o clube e não para prejudicar o torcedor que não é sócio, colocar um ingresso a R$60 para maquiar um benefício que é pagar R$30 é chamar o palmeirense de otário, pois está óbvio que foi criado uma desvantagem para se vender uma "vantagem". É como aquelas redes de farmácia que concede desconto para quem tem uma carteirinha quando o preço do remédio para o associado nada mais é que o preço de mercado.
Senhor José Carlos Brunoro, lhe faço um pedido e uma advertência, pare de tratar o torcedor palmeirense como imbecil, o preço do ingresso para sócio Avanti nada mais é que o preço de mercado de um ingresso de futebol da série A. Que o time precisa arrecadar ninguém tem duvida, mas comece sendo transparente com a torcida e não tentando maquiar uma situação. Cobrar este preço para este jogo é um erro absurdo de quem só pensa na conta a ser paga e não pensa nos benefícios que é ter uma casa cheia numa estreia de série B. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Um pouquinho de Brasil laiá

O site Máquina do Esporte noticiou ontem que nosso glorioso ex-presidente deposto e atual senados do Estado de Alagoas anunciou o patrocínio da Caixa Econômica Federal para o ASA de Arapiraca (http://migre.me/eEdQ3). A matéria ainda diz que o negócio foi intermediado pelo próprio Fernando Collor de Melo e Renan Calheiros, ambos com uma reputação de causar inveja até em Al Capone. Apenas como adendo, Alagoas tem o pior IDH do Brasil equivalente a um país africano. A notícia passou batida, até porque a grande maioria das pessoas só se preocupam em compartilhar merda nas redes sociais, alem de que absurdos como este já fazem parte de nossa cultura, um país que com um pé avança ao futuro e com o outro se mantém no coronelismo puro.

Parece que a política nacional passa por uma fase de redescoberta da funcionalidade do futebol para manutenção do poder, esse flerte sempre existiu, mas de uns tempos pra cá o governo passou a financiar os times mais populares explicitamente através do patrocínio da Caixa Econômica Federal. Em primeiro lugar a CEF é um banco estatal detentora do monopólio de inúmeros serviços públicos, por exemplo o FGTS, basicamente todo brasileiro que contribui com o fundo de garantia tem uma aplicação da Caixa. Quando você abre uma conta em um banco privado está livre em optar por manter sua conta ou não dependendo das atitudes dessa instituição, por exemplo, se você é um ativista em prol da defesa de animais e o sua banco patrocina um rodeio, você tem toda a liberdade de encerrar sua conta e procurar outro lugar, já no caso da Caixa não, somos obrigados a financiar qualquer merda que o banco faz, inclusive esses patrocínios sem sentido através de lobbies políticos.

A fórmula simples de aumentar a sensação de bem estar do povo através de conquistas esportivas é batidíssima, o tal do "pão e circo" romano tem adaptações Latino-americanas aos montes, mesmo no século 21 com tanto acesso a informação as pessoas ignoram os dramas cotidianos quando seu time de futebol conquista títulos. Apenas no intervalo de um ano a Caixa Econômica Federal anunciou patrocínio ao Atlético Paranaense, Corinthians, Flamengo e Asa de Arapiraca, times populares em sua região e que no caso dos dois primeiros, ainda terão seus estádios como sede da Copa de 2014. No caso do Corinthians a CEF além do patrocínio na camisa, bancou o financiamento do estádio depois da pressão exercida por Andres Sanches no governo, quando nem o BNDES aceitava as garantias propostas. O Flamengo terá seu segundo patrocínio de estatal, alcançando um recorde infame de ser o time de maior torcida do Brasil e que mesmo assim depende de ajuda indireta do poder público.

Infelizmente os torcedores "beneficiados", mesmo quando providos de algum discernimento, acabam sucumbindo ao efeito sedutor do pseudo privilégio e defendem com unhas e dentes suas justificativas. Que fique claro aqui, principalmente aos alienados, que esse texto não é contra o PT ou contra o Corinthians, mas é contra um estilo populista de fazer política que pauta tudo aqui no país. E me adianto também em falar que se por ventura meu time, o Palmeiras, vier a ser patrocinado por Caixa Econômica Federal ou qualquer outra estatal, também me posicionarei contra e me negarei a comprar qualquer material esportivo que ostente esses logotipos.

domingo, 19 de maio de 2013

Marketing da piedade

"O Palmeiras está numa situação financeira difícil e precisa conter gastos." Há quanto tempo já não ouvimos essa frase? Nem sei bem definir uma data ou presidência que isso começou, porem, na atual gestão isso tem se intensificado demais e não sei até que ponto que isso colabora ou deteriora a imagem do clube. Essa semana Paulo Nobre fez uma analogia comparando o Palmeiras a um pai desempregado. Logicamente que essa choradeira é um meio de tentar fazer com que torcida, credores e empresários ajam com mais compaixão e compreensão ao momento atual é também um modo prático de se pré-justificar.
Mas se por um lado expor a situação dramática das contas do Palmeiras poupa a diretoria de cobranças mais pesadas, por outro transmite uma imagem de decadência do time, criando uma atmosfera de negativismo que pode afastar jogadores, empresas e até novos torcedores.
Creio que esse discurso foi necessário num primeiro momento, mas já tem sido excessivamente e desnecessariamente repetido. Pra falar a verdade eu já estou meio de saco cheio de ver o Brunoro e o Paulo Nobre vir aos microfones e falar sobre cotas adiantadas, dividas contraídas, etc. Qualquer um que fosse assumir o Palmeiras já sabia da situação, inclusive os balanços finais da administração Tirone foram até exposto na mídia. Em minha opinião seria mais digno trabalhar a solução desses problemas de modo mais sigiloso sem analogias depreciativas como a "do pai desempregado".
Outra coisa. Duvido que só o Palmeiras possua problemas de fluxo de caixa, direitos de imagem atrasados ou adiantamento de cotas, no entanto não vejo tanto choramingo na mídia por parte de outros dirigentes. Por enquanto Paulo Nobre e Brunoro, que veio com status de executivo fodão, não saíram do arroz feijão em termos de marketing e levantamento de novos recursos financeiros ao clube. Ainda espero mais.
Ressalto que torço demais para que essa gestão cumpra com as expectativas, apoio qualquer movimento de modernização do clube, mas não nego o receio que tenho de que daqui dois anos escutemos a mesma ladainha e continuemos a ver esses times fracos que tem sido montados.
Série B
Falta apenas uma semana para o início da série B e o Palmeiras segue em ritmo de tartaruga na remodelagem do elenco. Será que estão contentes com o que viram no primeiro semestre?  Vale lembrar que em comparação a outros times que disputam a competição o faturamento do Palmeiras é absurdamente superior. Independente dessa choradeira eterna de falta de grana é OBRIGAÇÃO montar um time absolutamente superior aos demais que seja capaz de subir sem dramas. Pelo menos de minha parte a cobrança será constante.



quarta-feira, 15 de maio de 2013

Merda na cueca

Apesar de reconhecermos as terríveis limitações do time e de termos plena noção de que as poucas vitórias na Libertadores foram mais em função da vontade do que superioridade em si, acreditamos, essa é nossa condição como torcedor. Sei lá, de repente a mística da camisa entraria em campo e conseguiria resultados impossíveis ou nós das arquibancadas contagiaríamos os jogadores a ponto de torná-los capazes de subjugar adversários mais bem preparados para competição, mas de fato o peso da realidade é muito grande e o time nem mesmo esperou um adversário de qualidade para refugar, fez isso diante de um estreante na competição com um time fraquíssimo.
Em nenhum momento a diretoria palmeirense demonstrou esforço para tentar algo na Libertadores, mesmo na janela de contratações depois de uma  final de fase de grupos onde o Palmeiras fez uma partida horrorosa contra o Sporting Cristal, não se mobilizou para reforçar o time em posições carentes, apenas tentou criar o mantra do "sangue na veia". É compreensível que um gestor pragmático diante da situação atual do Palmeiras agisse desse modo, afinal, estamos na eminência de uma série B, sem patrocínio de camisa e com uma caralhada de divida de curto prazo a pagar, mas há uma diferença fundamental entre o pragmatismo empresarial e a administração de um time de futebol, isso porque ninguém é apaixonado por uma empresa e tem ela como parte de sua vida. Espero honestamente que a atual gestão enxergue que subir de divisão é obrigação e a torcida quer ver em campo um time que honre as tradições da camisa e que seja capaz de vencer adversários fracos como serão os da série B e como na teoria era o Tijuana. O bom e barato já foi testado antes e não deu certo.
Quanto ao jogo o time entrou nervoso e jogando mal, pessoalmente não gosto dessa formação com Thiago Real e Kleber, essa é uma teimosia do Kleina que nunca deu certo. Kleber é péssimo jogador do nível de Ricardo Bueno. O time não se encontrava, tentando insistir em jogadas individuais que eram prontamente rechaçadas pela zaga mexicana. O lance crucial foi o frango do Bruno, inadmissível para qualquer goleiro profissional, isso acabou com os nervos do time e se já estava difícil encaixar um gol, imagine dois. A falha do Bruno foi patética, imperdoável, não existe mais condições de o goleiro atuar no gol palmeirense. Depois disso o time prosseguiu jogando mal, errando passes e pipocando literalmente, o tal sangue na veia virou merda na cueca. Wesley em noite infeliz errou todas que tentou. O Palmeiras não mereceu passar, não jogou pra passar, amarelou para os mexicanos e dessa vez nem mesmo os 36 mil torcedores foram capazes de incendiar o time. Fim de Libertadores para nós e volta para realidade que infelizmente temos de viver.

Reformulação

O Palmeiras deve passar por uma pequena reformulação e pelo que pudemos sentir a diretoria optará por atletas de baixo salário. Acredito que Wesley, Valdivia e Maikon Leite tenham grandes chances de serem negociados (se aparecer interessados). Kleber deve voltar para o esgoto de onde saiu. Sem dúvida Henrique é do elenco o que tem mais mercado e não tenho certeza se o Palmeiras fará esforço em segurá-lo. Nesse momento é difícil cravar qual será o elenco para as competições do segundo semestre. Mas volto a repetir: o Palmeiras tem a obrigação de subir com facilidade para série A e de montar um elenco mais qualificado que os demais adversários! Brunoro e Paulo Nobre que se cocem, pois sentar na cadeira e falar de profissionalismo e reclamar das dividas é fácil, isso qualquer um faria, tem é que buscar alternativas e criar novas receitas. Vai pra puta que o pariu o sangue na veia, queremos é time bom em campo. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Boataria Inc.

O último jogo do Palmeiras foi dia 30 de abril contra o Tijuana. Nesse mês de maio por exemplo o time ainda não entrou em campo e a imprensa não tem muito o que falar a não ser sobre os treinamentos, aí bate o desespero nos setoristas que tem de qualquer jeito arrumar alguma polêmica, alguma coisa para render audiência. Há pouco tempo era simples, o Palmeiras sempre rendeu muita polêmica de todo tipo e consequentemente audiência para portais de esporte, emissoras de TV e rádio. Como eu uma vez já escrevi aqui, fomos eleitos a Geni do futebol, virou clichê tacar pedra no Palmeiras, mas me parece que as fontes de polêmicas se esgotaram e essa gestão tem feito um grande trabalho para impedir o vazamento de fofocas. Não devemos comemorar isso como fato consumado pois já conhecemos bem os bastidores do Palmeiras para refutar que a qualquer hora não apareça algum político querendo jogar contra, vazando o que não se deve para a mídia urubu.

Nessa última semana, véspera de partida decisiva da Libertadores, surgiram dois boatos envolvendo o Palmeiras. O primeiro dava conta da saída de Henrique para Cruzeiro ou Grêmio e o outro de uma negociação de retorno de Kleber Judas, em ambos os casos um velho conhecido da torcida, o blogueiro Perrone do UOL, foi quem tentou jogar a faísca na pólvora. A assessoria de imprensa do Palmeiras dessa vez agiu com firmeza e publicou uma nota de esclarecimento repudiando a postura do jornalista e da empresa que ele representa (leia aqui), atitude que já deveria ter sido tomada há muito tempo. Eu já comentei mais do que devia sobre esse indivíduo aqui no blog, meu asco ao babaca não se deve ao fato de ele apenas publicar coisas negativas sobre o Palmeiras, até porque o dever de um jornalista é de difundir a verdade seja ela agradável ou não, mas nesse caso o grande problema do tal Perrone é que ele se pauta em fofocas, boatos muitas vezes absurdos ou até em suposições retratadas como informações. O que é questionável (que também foi questionado na nota do Palmeiras) é como um site como o UOL, que pertence ao grupo Folha, abriga esse tipo de jornalismo vulgar? A resposta é simples e está no conceito de venda de espaço publicitário na internet – pageviews. Mas será que a Folha se submeteria a isso? Sim! Por dinheiro sim!

A mídia tradicional em que a Folha reinou por muitos e muitos anos sofreu um forte impacto com a internet. A grana aos tubos que entrava com publicidade nos jornais impressos foram pulverizadas para outras alternativas mais modernas e dinâmicas. Mesmo tendo entrado com força e capital nesse novo meio as mídias tradicionais se depararam com novos concorrentes, com estruturas muito mais enxutas ou com aporte de grupos internacionais. Quem trabalha com marketing sabe que a luta por anunciantes se tornou muito mais voraz e inevitavelmente o valor de veiculação de anúncios caiu muito. Para se ter uma noção é só acompanhar alguns minutos de intervalo comercial de uma emissora qualquer, se há 20 anos atrás só empresas de grande porte apareciam, hoje é muito frequente filmes publicitários de empresas pequenas dos mais variados segmentos. Sendo assim os frágeis valores éticos que pelo menos na teoria norteavam a imprensa brasileira foram para o beleleu e hoje é um pega para capar danado que tornou comum esse vale-tudo por audiência. Outra peculiaridade é que na mídia impressa o que esta escrito não se apaga, sendo necessário, quando se erra, fazer a devida errata, já na internet a tal da errata foi exterminada, simplesmente se apaga o conteúdo e pronto! Ele não existe mais! Nem George Orwell imaginava que existiria algo assim!

Se o UOL mantêm e tal Blog do Perrone é que com certeza esse deve dar uma porrada de pageviews e muito lucro ao site, cada clique curioso e indignado de um palmeirense no link da notícia gera receita ao Uol e ao babaca blogueiro, isso só da força para que eles prossigam fazendo esse tipo de trabalho e enfraquece aqueles que tentam manter um pouco de dignidade nesse meio tão prostituído. Cabe a nós não os prestigiar com nosso valioso tempo.

 

Palmeiras x Tijuana

 

Ansiedade demais para comentar a respeito. Essa noite até sonhei que o Palmeiras estava na final da Libertadores.  

sábado, 11 de maio de 2013

Ausência temporária

Amigos palestrinos, desculpem-me a ausência temporária no blog, estou em uma semana complicada no trabalho, mas segunda-feira o blog volta as atividades normais.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ta ruim mas ta bom!

Na prática o Palmeiras foi eliminado mais uma vez no Campeonato Paulista. Desde 2008, quando o Palmeiras foi campeão, o time nunca mais voltou as finais deste campeonato, nesse período tivemos eliminações honrosas como em 2011 contra o Corinthians de Paulo Cesar Oliveira ou vexatórias como contra o Guarani no ano passado. A de ontem por todas circunstâncias e desconfianças que pautaram o Palmeiras deste ano foi bastante honrosa e discordo dos palmeirenses que tem politizado a eliminação. Óbvio que como eu fiz questão de citar na primeira frase do texto, eliminação é eliminação, porem uma derrota na Vila ontem poderia afetar a moral do time que entrará em campo contra o Tijuana na Libertadores, que na minha opinião é o campeonato que mais importa nesse primeiro semestre. Em janeiro discutíamos as chances do Palmeiras nos campeonatos desse ano e correligionário dos dois candidatos eram unanimes em afirmar que o time não teria a menor condição de ser campeão dos campeonatos que disputaria no primeiro semestre e agora vejo cara cobrando, revoltado com a eliminação para um time que na teoria tem muito mais obrigação de ir bem nesse campeonato e que só se classificou graças a um regulamento esdrúxulo, um árbitro conivente com simulações e a ineficácia na cobrança de penalidades. Não é querendo fazer o coro dos contentes, mas temos de ser coerentes com nossas posições e não transformar tudo em critica política. Óbvio que eu também gostaria estar escrevendo aqui sobra a classificação do Palmeiras, mas infelizmente o triste não é o pênalti perdido pelo Kleber é a situação que deixaram o Palmeiras chegar ao longo do tempo de ser sempre considerado o azarão do campeonato. Mantenho minha opinião que para mim o time deve se focar totalmente na Libertadores e que neste ano vale comemorar cada conquista, por mais ínfima que essa seja perante as nossas tradições. A cobrança tem de vir para que essa gestão dê o rumo que ela prometeu dar ao Palmeiras, aí sim caberão as criticas caso isso não ocorra e a fiscalização constante para que não sejam estes mais dois anos perdidos.

 

O jogo

 

O Palmeiras começou muito melhor que o Santos mesmo jogando na Vila Belmiro e com um time repleto de desfalques. Após o gol do Santos o time demorou para se achar, mas por outro lado o Santos é também um time bem limitado apesar de nomes estrelares. No segundo tempo o Palmeiras foi para cima, deixando espaço para contrataques do Santos que poderiam ter resultado em gols e consequentemente numa derrota mais aguda. Vale ressaltar que o árbitro da partida apitou todas que o Neymar caiu – TODAS – além de ter ignorado a marcação de um impedimento claro assinalado pelo bandeirinha a favor do Santos e não ter tido a mesma atitude num impedimento marcado de forma errônea que deixaria Vinicius na cara do gol. O Palmeiras cresceu no final do segundo tempo, Leandro perdeu um gol incrível, mas poucos minutos depois Sousa acertou um ótimo cruzamento e Kleber fez enfim o que todos esperam de um centroavante, cabeceou forte a queima roupa e sem chances para Rafael. Vale ressaltar a partida segura de Bruno que não cometeu uma falha sequer e ainda realizou ótimas defesas. Nos pênaltis, em minha opinião, Kleina errou na ordem dos batedores, creio que deixar o primeiro para Kleber tenha sido peso em excesso para um jogador que vinha sofrendo tantas críticas. Kleber bateu muito mal - fraco, rasteiro e no meio do gol - que possibilitou Rafael pegar mesmo tendo pulado para o canto. O tento desfavorável ajudou os jogadores do Santos a baterem com mais segurança e não deram chance para Bruno pegar. Para sacramentar a derrota Leandro bateu fraco e Rafael pulou bem na bola, certa vez ouvi do goleiro do Santos que ele se inspirava em Marcos como goleiro, e pelo menos em cobranças de pênaltis ele parece ter absorvido muita coisa.

 

Neymar

 

Apesar de parecer um ator de filme de Kung-Fu chinês, uma coisa deve-se reconhecer, mesmo com toda moral que lhe dão, mesmo com o salário milionário e com a certeza que em breve estará num time de ponta do futebol europeu, Neymar entrou em campo machucado e se dedicou o jogo inteiro, situação contrastante com a do chileno chinelo, que alegou insegurança para ficar de fora de ambas as decisões.

 

 

Tijuana

 

Um empate com gols é um grande negócio.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Valdiva, São Paulo e Marcelo Moreno

A postura da nova diretoria é a de não queimar o Valdivia, pelo óbvio motivo de não desvalorizar o atleta. Não da para julgar ninguém sem conhecer de perto, até porque o Valdivia é uma pessoa no mínimo controversa, mas podemos avaliar alguém pelo custo x benefício ao clube e nesse caso o chileno já extrapolou o aceitável. Na minha humilde visão já não há o mais o que recuperar no Valdivia, nem em investimento, futebol ou tampouco carinho da torcida, cada mês que passa o prejuízo se aprofunda e a paciência da torcida com as notícias envolvendo o atleta se esgota. Eu por exemplo já nem me importo quando dizem que o Valdivia não vai jogar, me incomoda é a polêmica que ele causa quando sente mais uma vez a coxa que abre margem para uma série de especulações, seria mais saudável a todos se nem precisássemos mais ouvir o nome de Valdivia. Será que hoje já não é negócio afastar o atleta e negociá-lo nem que seja se graça? Sério... dessa vez nem vou questionar se ele é vagabundo, chinelinho ou mal caráter, não o conheço e tampouco conheço sua situação clinica, mas o Valdivia só agrega coisas ruins ao Palmeiras. O time se virou até agora sem ele e chegou as decisões que disputaremos, nesse momento o foco devia ser na concentração e na união entre torcida e elenco, mas o noticiário esportivo ficou tomado mais uma vez para um possível migué do chileno. Chega me dar até dó do médico Rubens Sampaio tendo de a todo momento se justificar em público, isso expõe o Palmeiras ao ridículo. Paulo Nobre, Brunoro ou qualquer um do Palmeiras, livre-se do Valdivia de algum jeito! Venda, troque, rescinda, afaste, mas não exponham-se ao patético declarando que esse ano o Valdivia será o cara.

 

Base do São Paulo

 

Vários times do país se uniram numa ação de boicote ao São Paulo em sua política de categoria de base. Para variar o político Corinthians se manteve neutro mesmo tendo no início encabeçado tal ação. Não é de hoje que o São Paulo alicia jogadores das bases de vários clubes sob aquele discurso soberbo que todos já conhecem. Agem de acordo com a pseudo aristocracia brasileira – pomposa no discurso e bandida nas ações. O caso mais agudo envolvendo Palmeiras e São Paulo foi do lateral Ilsinho. O vice-presidente do São Paulo Adalberto Baptista, arrogante ao estilo são-paulino, rebateu as acusações no mais velho clichê de desqualificar os acusantes. Disse ele que "times que nem recolhem imposto" vem falar de ética. Logicamente a alusão foi ao Palmeiras, algo recorrente na retórica são-paulina fruto de um ranço histórico entre as duas diretorias que remonta um passado quase xenofóbico. Menos mal que para grande parte da torcida do São Paulo não há em específico esse ranço, há a rivalidade normal, até porque 95% da torcida não pertence a estirpe do são-paulino clássico e talvez nem conheçam a história, apenas torcem pelas conquistas recentes do time. Discutir ética é complicado para o são-paulino, acusam os corintianos de terem ganhado o estádio do governo quando eles também ganharam, acusam o Palmeiras de dividas com o governo quando eles também as tem, acusam o Inter de ter jogado sujo no caso Oscar quando eles foram os professores e assim vai indo. Tenho dó de muitos são-paulinos, pois mal sabem eles a bandeira e o hino que eles sustentam inocentemente. Na boa! Tenho mais orgulho do meu time mesmo na segunda divisão.

 

Marcelo Moreno

 

Se a atual diretoria do Palmeiras quer manter sua dignidade, nem cite mais o Marcelo Moreno. 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Muito nome, pouco resultado.

Logo que assumiu o Palmeiras o presidente Paulo Nobre prometeu um choque de gestão, profissionalizando todos departamentos, principalmente o marketing afim de angariar novos recursos ao clube. Trouxe de volta Brunoro agora como CEO e um time de marketing prestigiado no mercado, com nomes como Paulo Gregoraci da WMcCann e Marcelo Giannubilo com uma enorme bagagem em marketing esportivo. Não há duvidas que os currículos impõem respeito e a primeira vista imaginamos um novo tempo no marketing do Palmeiras, porem iremos entrar no 4º mês de gestão Paulo Nobre e tudo que ouvimos é que projetos ainda estão em analise.
Não vou aqui meter o bedelho a ponto de vir qualquer fulano me apontando e me perguntando: quem é você para questionar o trabalho de profissionais desse porte? Compreendo também que o planejamento e execução de alguns projetos demandam certo tempo, porem, por enquanto nem colocar o programa de sócio-torcedor funcionando direito esses caras colocaram. Tenho tido enormes dificuldades para entrar em contato com a administração do programa. Essa semana vi uma entrevista do Paulo Nobre dizendo que mais uma vez o sócio torcedor do Palmeiras sofrerá mudanças. Catzo! Já não sei quantas vezes esse troço sofreu mudanças! Cada gestão que entra altera alguma coisa e com isso o Palmeiras vai perdendo um momento incrível para obter novos membros. A Brahma tem veiculado insistentemente na mídia uma propaganda convocando os torcedores a se filiarem aos programas de sócio-torcedor de seu time e o Palmeiras ainda ta patinando decidindo o que fará com o Avanti. Desculpem meu provável excesso de ansiedade, mas por enquanto tenho apenas ouvido falar de nomes de peso na gestão do Palmeiras mas merda nenhuma em relação ao diferencial que esses caras trouxeram. Ninguém ta exigindo títulos ou craques de imediato, mas no mínimo mostrar para o que veio, sair da inércia, sair do papo e das lamentações, afinal, é isso que se espera de grandes nomes.

Allianz

Sobre o Naming Rights da Allianz me parece ter sido um bom negócio fechado pela WTorre e AEG. É bacana ter uma empresa desse porte aliada ao Palmeiras, isso demonstra a grandeza do time e a capacidade de gerar recursos. Espero que a nova gestão de marketing do Palmeiras tenha tal sagacidade na hora de negociar o patrocínio de camisa.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Incógnita!

Enfim acabou a primeira fase desse campeonato longo e mal organizado e o Palmeiras não obteve uma classificação digna graças a diversos tropeços contra times abaixo da crítica. Ontem foi um desses dias, o Ituano lutou para não cair no campeonato e graças a vitória sobre o Palmeiras acabou derrubando o Mirassol, que também ganhou do Palmeiras. Nem entrarei em méritos de arbitragem pois creio que nada justifica uma derrota dessas, o time se portou mal e pior ainda foi o goleiro substituto, que pode até ser um grande palmeirense mas que como goleiro é terrível. Agora essa aberração de campeonato, onde se disputa por 4 meses um turno de todos contra todos com 20 times, tem um quadrangular só de mata, obrigando o Palmeiras decidir tudo na Vila Belmiro, num sábado pré-decisão de Libertadores, com uma carga de ingressos para palmeirenses reduzidíssimas. Já adianto que por mim levava o time Junior e que se foda, como protesto mesmo, mas sabemos que há o compromisso com a emissora dona do campeonato e com a patrocinadora, sendo assim o Palmeiras deve mandar o time titular. Há quem achou bom o Palmeiras ter de enfrentar o Santos e evitar um confronto com o um grande da capital numa hipotética semifinal, eu penso o contrário, o Santos virá extremamente motivado pois está focado no Paulista.

Mas o que me incomoda de verdade é a incógnita do que esperar do time do Palmeiras nessas decisões. São dois jogos fora de casa, onde o Palmeiras demonstra excessiva fragilidade. Sabemos que o elenco é muito fraco e que por azar ou incompetência do departamento médico são inúmeros contundidos ou não estão 100%. Os dois últimos jogos foram desanimadores, no entanto há que se considerar que o Palmeiras estava classificado e poupando suas forças. Nada apaga também as boas partidas que o Palmeiras fez contra Tigre, Libertad e Ponte Preta e que bem ou mal obteve a classificação em ambos os campeonatos. Agora é esperar para ver como o time se comportará sábado e terça-feira dia 30 já no México, se será o Palmeiras motivado e raçudo das partidas contra Tigre e Libertad ou será aquele time sem inspiração que foi contra Sporting Cristal e Ituano.

Repito! Podem me xingar, mas eu colocaria o time reserva contra o Santos na Vila Belmiro.

 

Está se desenhando

 

Anotem aí. Andres Sanches em breve será o presidente da CBF! Espero que o futebol brasileiro resista a corintianilização avançada da mídia e das federações.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A noite que viramos abóbora

Começo esse texto afirmando que o péssimo jogo de ontem não apaga as boas atuações anteriores, do mesmo jeito que essas atuações também não podem esconder a limitação do elenco palmeirense e nem dar a ilusão que nos tornamos favoritos a algum título.

Sobre o jogo de ontem sem muito a falar, quem pode ver o jogo notou que o Palmeiras esteve sem a inspiração demonstrada nos jogos anteriores e cometendo erros de passes e posicionamentos infantis dignos de um catado qualquer. O jogo foi uma porcaria, num estádio vazio e contra um time ruim e sem motivação. O Sporting Cristal também não fez muito para merecer o placar, num chute fortuito conseguiu marcar o gol e no demais apenas figurou no gramado. Serve como consolo o fato do Palmeiras ter poupado alguns jogadores e outros tantos estarem contundidos, além de ter dado uma sorte tremenda de o Libertad ter se esforçado ao máximo para garantir a primeira posição ao Palmeiras, tendo além de perdido o jogo, descontando o placar com um gol aos 48 minutos do segundo tempo que tirou a vantagens de gols do Tigre. Porém, independente da colocação ou do possível adversário, o Palmeiras deveria ter ganho o jogo e garantido a primeira posição por méritos próprios. Destaques negativos para a atuação de Juninho (para mim sempre fraco), Marcio Araújo (medíocre), Caio Mancha (errou todas), Souza (que pediu R$240 mil por mês) e Maikon Leite (craque de várzea). Se vale tirar um ponto positivo dessa derrota é o de que o elenco do Palmeiras não se transformou em espetacular da noite para o dia e quando não joga no limite da motivação – algo que não se pode exigir sempre – mostra enormes deficiências, isso indica a diretoria que os reforços são eminentes tanto para a próxima fase da Libertadores quanto para a sequência do ano. É possível inscrever mais três jogadores para próxima fase, pelo tom do discurso do Paulo Nobre é provável que não surja nenhum nome novo, mas quem sabe.

 

Chave

 

Pro fim todos brasileiros acabaram passando e o Palmeiras está de um lado da chave com os principais rivais. O Tijuana será bem difícil, uma viajem longa, gramado sintético e um time que em casa demonstrou ser difícil o que defronta com a deficiência do Palmeiras em jogar fora de casa. É fundamental conquistar ao menos um empate no México marcando gols. Caso passe o Palmeiras deve enfrentar o São Paulo, sinceramente após quarta-feira já não boto mais fé nesse time do Atlético Mineiro, aí além de um adversário complicado o Palmeiras enfrentará um histórico amplamente negativo. Ainda assim, supondo que o Palmeiras transponha isso tudo, na semifinal pode pegar Corinthians, Boca ou Velez. Resumindo: o Palmeiras ficou num lado complicadíssimo e se nos sobra um lastro de esperança é de contar com a sorte e com a motivação máxima desse elenco. Façamos nossa parte!


Peço desculpas antecipadas por possíveis erros de digitação ou gramática. Escrevi esse texto correndo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Bons ventos

Há mais ou menos 3 meses atrás nós palmeirenses vivemos uma desgraça tamanha onde tudo em que se falava Palmeiras era relacionado alguma má notícia. Cansei de falar por aqui que as vezes a impressão é que esse drama palmeirense era escrito por algum roteirista sádico, que usava o Palmeiras como o bode expiatório do futebol. Nesse período, além das derrotas em campos, fomos vitimados por declarações humilhantes de jogadores e seus empresários, comentários jocosos de jornalistas esportivos, redução do valor de patrocínio e uma perda significativa do espaço na mídia. Porém há uma peculiaridade no Palmeiras que nem mesmo os rivais mais talibãs podem negar, a capacidade de ir do inferno ao céu em pouco tempo. Essa bipolaridade talvez esteja no DNA do clube, nas suas origens italianas que é quente ou frio, mas jamais morno, nossas crises surgem em segundos, assim como na mesma fração é capaz do torcedor recuperar todo seu orgulho e bradar que o Palmeiras é o melhor time do mundo.

Talvez a catarse da crise ocorreu na goleada de 6 x 2 para o Mirassol, ali parecia não haver mais o pior a acontecer -  elenco desanimado, rumores de racha do elenco, falta de dinheiro, técnico na corda bamba, torcida apática e rivais tripudiando  - justamente em um momento onde discutia-se novo patrocínio e contratação de jogadores. Mas depois disso algo aconteceu e o time emendou uma sequência de 5 vitórias consecutivas, incluindo jogos decisivos com adversários considerados difíceis e outros que seriam obrigação, mas que foi cumprido com mérito como esse contra o Guarani no Pacaembu. Os ventos mudaram, nos programas esportivos só se fala de Palmeiras, da raça do time, do apoio da torcida e do peso da camisa. A Kia que prorrogou o contrato por 6 meses por valor de conveniência deve estar rindo a toa com uma superexposição de sua marca. Nas ruas os torcedores exibem orgulhosos suas camisas enquanto nos jornais as capas estampam jogadores batendo no antebraço com sinal de raça. As notícias sobre polêmicas deram espaço para especulações positivas. Impressiona como num período de um mês tudo mudou.

Aproveitemos esses bons ventos para colocar o Palmeiras novamente no rumo que jamais deve sair.    

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Quando o Palmeiras é Palmeiras!

1994 foi a primeira Libertadores que acompanhei. O Palmeiras tinha um time fantástico, que meteu uma goleada de 6 x 1 no Boca Juniors, na minha opinião foi o melhor time que já vestiu a camisa do Palmeiras de 1 a 11: Veloso; Claudio; Antonio Carlos; Kleber; Roberto Carlos; Cezar Sampaio; Zinho; Mazinho; Edilson; Edmundo; Evair. Porem nesse ano o Palmeiras foi eliminado pelo São Paulo em um jogo que Zetti se consagrou. 1999 o Palmeiras viria a ganhar a primeira Libertadores de sua história, hoje aquele time é relembrado por muitos de nós, mas se pegarmos no papel um a um o time de 1994 era infinitamente superior ao de 1999, mas um nem chegou as finais e o outro foi campeão. Indo mais além de forma resumida para não me tornar muito repetitivo, em 93 e 94 o Palmeiras ganhou TUDO que disputou menos a Libertadores, já o time de 99 ganhou apenas a Copa do Brasil em 98 e no ano seguinte a Libertadores.  Porem a Libertadores é um torneio diferente de todos no mundo, o único que as vezes vale mais a força de vontade e a tenacidade psicológica do que o talento e não só pelo formato de Copa, mas por todas adversidades que eu já citei aqui: http://www.chatopalmeirense.blogspot.com.br/2013/04/jogos-na-altitude.html .

Voltemos para os dias de hoje. Fomos bombardeados na mídia de gente que já desclassificava o Palmeiras na primeira fase, cansei de ouvir jornalista apontando o Palmeiras como o brasileiro mais frágil. Não podemos condená-los totalmente, pois era uma previsão mais prática para quem só observa números e ignora a camisa, diziam eles: Bom.. o Corinthians é favorito, O Fluminense e Atlético Mineiro vem forte, como Grêmio e São Paulo que montaram grandes times, já o Palmeiras vai apenas correr por fora e se concentrar mais na série B. Pois bem seus babacas, corremos por fora e corremos pra caralho, tanto que estamos classificados com uma rodada de antecedência, enquanto times como Grêmio e São Paulo pode ser que nem passe da primeira fase. Podem falar o que quiser desse time, que não tem um meia talentoso, um centroavante matador ou um lateral de seleção, mas ontem pude ver naqueles 14 que entraram em campo uma vontade e uma disciplina que vi em poucos times do Palmeiras. A comunhão entre torcida e time ocorreu de modo torto, sem ídolos e sem rostos, apenas em função de um espírito maior, da mística da camisa alviverde e ta dando certo. E assim o Palmeiras vai seguindo valente, forte, coeso e unido e quem quiser nos tirar terá de ter muito mais que o favoritismo proposto pela mídia, vai ter que ter culhão!

Temos a ciência que ainda estamos distantes de qualquer tipo de conquista, mas a partir de agora nos palmeirenses temos no que acreditar e quando acreditamos não há quem desacredite, mesmo sobre um sorrisinho amarelo e discursos hipócritas e desdenhosos, sabem que quando o Palmeiras é Palmeiras o buraco é bem mais embaixo.

Aproveito para parabenizar de verdade todos os jogadores que tem se dedicado muito para honrar essa camisa, todos que entraram em campo ontem, sem exceção nos orgulharam muito. Parabenizo também muito o técnico Gilson Kleina, pois não é fácil um técnico sem a grife dos que passaram anteriormente, segurar a bronca depois de uma derrota como a do Mirassol conseguir recuperar a moral do elenco sem ficar buscando culpados externos e hoje poder curtir uma classificação de Libertadores antecipada.

 Alone

 Foi a primeira vez que fui a um jogo do Palmeiras só sem meus amigos que infelizmente não puderam sair das empresas que trabalham no ABC para chegar a tempo para assistir o jogo. De qualquer modo quando se é palmeirense nunca se está sozinho e na própria fila já se cria novas amizades para compartilhar as comemorações, xingamentos ao juiz e comentários. Foi legal pra caramba! Apenas deixo esse registro aqui para aqueles que as vezes ficam meio inseguros de ir nos jogos por não ter companhia no dia ou coisa do tipo. 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Carteirinha de estudante - todos nós pagamos por isso.

Muita ansiedade para o jogo de hoje, tanta que prefiro nem escrever a respeito, só estou esperando dar 17:30h para sair do serviço e ir ao Pacaembu. Portanto aproveitarei a oportunidade para criticar algo que tenho certeza que todos nós estamos pagando muito caro por isso, a tal carteirinha de estudante.

Quando foi criada a lógica era semelhante a que atual da Ministra da Cultura pretende com o Vale Cultura, a de facilitar o acesso dos estudantes a atividades culturais e desportivas, porem com o tempo aconteceu o que acontece com muitas ideias aqui no Brasil, na teoria é uma maravilha, mas na prática, considerando o número de picaretagens que tem no país, a coisa não funciona e ainda piora para todo mundo. Esse ano nos deparamos com uma aberração promovida pela Federação Paulista, uma espécie de piso para os ingressos de futebol em R$40 e o mais engraçado é que existe o piso mas não o teto o que abre a brecha para times do interior cobrar muito mais que isso. Para jogos em casa, para quem tem o AVANTI, ou não paga ou paga meia, nos jogos fora não tem jeito, se o sujeito quiser ir terá de pagar o preço que for pedido. Me lembro que aproximadamente há 10 anos atrás um jogo comum custava em média R$10 a arquibancada e aqui considere arquibancada todo espaço que não é numerada, inclusive onde hoje é o Setor Visa. E porque catzo os ingressos aumentaram tanto no futebol, shows, teatros, cinema ou em qualquer caralho que aceite essa carteirinha de estudante? Simples! Porque hoje qualquer imbecil adquire uma carteirinha falsificada ou de alguma instituição de ensino do raio que o parta e paga meia e os organizadores tendo em mente que quase 70% vai entrar pagando meia, sobe o preço em tudo e quem paga sou eu, você e aqueles que preferem ser honestos.

Para se ter uma ideia há duas semanas atrás fui do Lollapalooza. Eu já tinha ingresso mas um amigo compraria na hora e fomos a bilheteria. Havia uma fila gigantesca, dando voltas e voltas, logo que chegamos um dos organizadores perguntou: Meia ou Inteira? Porque para inteira não tem fila! Ou seja, aquela fila dando voltas e voltas era de gente que compraria com carteirinha de estudante e julgando pela aparência, de duas uma, devia ter uma grande quantidade de gente que decidiu voltar a estudar depois de velho ou estava repleto de nego com carteirinha falsa. O bilheteiro não é do CSI para ficar investigando uma por uma qual é falsificada, excluindo as cópias toscas, a grande maioria passa sem problemas.  

Lógico que o problema do aumento de preço não passa só por isso, inclui também os altos custos do futebol de hoje, a elitização de setores dos estádios e a ganância dos organizadores, mas tenham certeza que a tal da carteirinha de estudante é uma das grandes protagonistas.

Essa lei perdeu totalmente o sentido e já ta mais do que na hora de reverem essa situação. O IDH brasileiro não mudou porra nenhuma por isso, jogos de futebol e shows de rock não tem nada de instrutivo e não é justo com o torcedor em geral e com o espetáculo que os ingressos continuem nessa escalada de preço. 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Jogos na altitude

Todos os anos sempre que há partidas de times brasileiros na altitude da Bolívia, Peru ou Equador surge a corrente dos "especialistas" exigindo que a FIFA ou a CONMEBOL proíba jogos nesses locais. São sempre os mesmos que nós já conhecemos muito bem. Eu discordo de muitos julgamentos da Confederação Sul-americana, inclusive o de convidar times Mexicanos para competição ao mesmo tempo que esses não têm o direito de representar o continente no Torneio Mundial, mas no caso dos jogos em atitude eu sou totalmente contra proibir e digo mais, uma medida assim seria uma espécie de segregação em um continente que não cabe esse tipo de coisa.
A Copa Libertadores da América, como o próprio nome sugere, tem o DNA da América Latina, homenageando aqueles que lutaram pela independência dos países do continente. Apesar de o Brasil ser o único país em que se fala outro idioma, nossa história e nossos problemas são muito semelhantes a dos nossos vizinhos, mas me parece que há sujeitos por aqui que acreditam que o Brasil não pertence a esse continente e teimam em querer comparar tudo com o Europa e com a Copa dos Campeões. Estão sempre repetindo: ahh os gramados europeus, ahhh o comportamento da torcida europeia, ahhh a organização da UEFA. Amigos... o que vocês querem? Que cidades pobres como as latino-americanas possuam arenas moderníssimas totalmente discrepantes da paisagem urbana? O futebol não é uma ilha dentro de um contexto social e quem quer participar de uma copa continental tem de aceitar sua realidade social e geográfica.
Quando ouço alguém pregando contra jogos na altitude chego a imaginar que a piração do sujeito é tanta que ele deseja no seu íntimo mudar até mesmo a paisagem do continente, ou então adotar medidas segregacionistas, excluído times de cidades muito acima da linha do mar. Tirando Santa Cruz de La Sierra, grande parte das principais cidades bolivianas estão incrustadas nos Andes, inclusive a capital La Paz, sendo assim é evidente que muitos times classificados para Libertadores pertencerão a estas cidades e não há lógica alguma forçar o time e sua torcida viajar centenas de quilômetros para jogar em cidades mais agradáveis aos pulmões dos brasileiros, seria como forçar os times do Rio de Janeiro jogarem longe do litoral. Acontece o mesmo com países como Equador e Perú, em que grande parte de seu território está bem acima da linha do mar. Desconheço notícia de algum jogador que tenha morrido ao jogar na altitude, na verdade já ouvi sobre jogador que morreu com raio, parada cardíaca, chocando-se com a trave, mas de falta de ar nunca, tampouco vi algum time ser campeão apenas pelo fator altitude, mas nossos nobres jornalistas reclamam que o futebol não pode ser jogado em alto nível, como se só o que valesse fosse as firulas e não a batalha em si. Para os seguidores de Juca Kfouri não é o futebol que tem de se adaptar ao cenário sul-americano e sim o cenário adaptar-se ao futebol, no imaginário dessas pessoas está uma Copa Libertadores jogada apenas em cidades planas, em belos estádios, com torcedores sentados e aplaudindo com cara de boçal a entrada majestosa dos times em campo sob um bonito hino patrocinado por uma cervejaria, ou então, que os times brasileiros sejam formalmente convidados a deixar a CONMEBOL e filiar-se a UEFA.
Está na hora de se aceitar a Libertadores do jeito que ela é, um torneio onde os desafios da diversidade social e geográfica são seu maior atrativo. Vamos parar com essa frescura de discutir altitude, gramado, estádio pequeno e o cacete a quatro, quem tem de ser campeão passará por cima de tudo isso. 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Cada um no seu lugar

Uma grande vitória do Palmeiras em Campinas, daquelas que servem para colocar as coisas em seu devido lugar. Respeito a Ponte Preta por se tratar de um sobrevivente do interior de São Paulo, mas o que precisa ser compreendido e que muito dirigente as vezes faz de conta não compreender é que o Palmeiras é um gigante que ESTÁ na série B mas tem o DNA de série AAA, já a Ponte é um time pequeno que faz uma boa campanha e que ESTÁ na série A mas tem o DNA de série B. Após o jogo contra o Mirassol ouvi coisas absurdas do tipo: que o Palmeiras hoje, time por time, se equivalia ao Mirassol, ou que o Palmeiras era um time com uma história  de time grande mas que atualmente era um time pequeno. Todos carregaram na tinta e cometeram um erro grave, óbvio que o Palmeiras não tem um time poderoso, mas nem por isso o elenco é tão fraco quanto um time como o Mirassol, também é visível que o time nesse últimos tempos não é o protagonista que sempre foi, mas as coisas no futebol são muito volúveis e o Palmeiras tem totais condições de se reestruturar e voltar a figurar como favorito de tudo, pois tem camisa, torcida e tradição, assim como times que hoje são badalados amanhã podem viver momentos ruins.

Acredito que se o time manter essa pegada demonstrada principalmente nos dois últimos jogos o Palmeiras pode fazer frente até para times que no papel estão melhores, com a sinergia entre torcida, jogadores e diretoria o Palmeiras tem condições de no mínimo realizar campanhas das quais não nos envergonharemos. Nós torcedores temos de estar cientes que derrotas virão e muito provavelmente eliminações, porem, desde que a entrega seja total a camisa do Palmeiras e a torcida sempre pesará a favor.

 

Entrevista com Paulo Nobre

 

Ontem estive assistindo a entrevista com Paulo Nobre na Mesa Redonda. O presidente esclareceu as condições do Leandro que diverge muito do que ouvimos na imprensa. Hoje o passe do jogador está com valor estipulado em R$13 milhões, no atual momento o Palmeiras não dispões desse dinheiro, mas PN deixou claro também que não é impossível obter esses recursos na época em que deve exercer o direito de compra. Obviamente existem inúmeras variáveis como, se o salário o jogador acertaria as bases salariais no caso de um novo contrato ou se Leandro manterá o mesmo futebol, mas dentro de um padrão comum de contratação acredito que o valor não seja um mau negócio visto que o atacante é muito jovem e pode ter valorização. Quanto ao 5º elemento do Grêmio PN disse que o Palmeiras tem o direito garantido, do contrário, automaticamente terá 15% do passe do Marcelo Moreno, as coisas ficarão mais claras após o término da Libertadores, dizem por aí que o time gaúcho já sente o drama de uma folha salarial tão pesada (incluindo a comissão técnica) e já está abrindo o bico, situação comum aos times dirigidos pelo Luxemburgo. Paulo Nobre falou também sobre a situação financeira do Palmeiras, que é dramática, mas que está trabalhando para obtenção de novas receitas. Comentou sobre o teto salarial e declarou que o Palmeiras não fará mais loucuras que comprometam as finanças. Foi uma entrevista bem esclarecedora, quem tiver a oportunidade procure no youtube.

 

Anotem aí: Logo o Grêmio estará quebrado!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Saindo da inércia

A vitória do Palmeiras sobre o Tigre foi além de emocionante para nós palmeirenses, importantíssima para a autoestima do grupo e para reconciliação do torcedor com o time. Uma das piores coisas que vinha acontecendo com o Palmeiras nesse 1 bimestre de 2013 era a falta de interesse da torcida para com o time, sabemos que a fórmula desse Campeonato Paulista é uma das coisas mais broxantes que existe, um campeonato longo, fraco e com ingressos caros, tenho certeza que se o formato fosse de copa atrairia muito mais atenção dos torcedores, mas isso é um assunto para outro tópico. O Palmeiras vinha jogando para públicos de 5 mil pagantes algo que testemunha contra nós, se o time não é digno das nossas tradições a presença do público nos jogos do Palmeiras também não vinha sendo, que deixa de atrair possíveis parceiros de marketing tão necessários nesse momento de carência financeira.

Tomara que daqui por diante o torcedor palmeirense saia dessa inércia e vá com mais frequência aos jogos e que em campo aqueles que vestem o manto verde, independente de nome ou improviso, demonstrem o mesmo comprometimento do jogo de terça-feira. Campeões de algo dificilmente seremos, mas nosso dever é apoiar até onde as condições físicas e técnicas permitam o time chegar. Quinta-feira que vem mais uma batalha contra o time do presidente da CONMEBOL, mais um jogo cheio de desfalques, mas mais um jogo de casa cheia e quem sabe contrariemos os prognósticos e nos classifiquemos em primeiro do grupo.

 

Seleção

 

Lógico que a princípio ficamos felizes com a convocação de um jogador de nosso elenco, isso mostra aquilo que escrevi aqui há pouco tempo atrás, o Palmeiras ainda é um time que atrai os holofotes para quem se destaca, foi assim com o Barcos e agora com o Leandro. Por outro lado essa convocação tem o lado negativo. Leandro não é do Palmeiras e nem sequer tem um valor estipulado. No caso do jogador se destacar no jogo, conseguir mais algumas convocações, o maior beneficiado seria o Grêmio. Digo mais, mesmo se o Grêmio tivesse emprestado gratuitamente o Leandro para o Palmeiras, ainda assim seria um baita negócio. Ninguém conhece muito bem as clausulas do negócio entre Grêmio e Palmeiras, mas pelo que me parece foi o acordo entre o porco e a galinha para fornecer ovos com bacon, a galinha dá os ovos e o porco a própria carne.

 

Departamento médico

 

Volto a reclamar do departamento médico do Palmeiras, incluindo fisiologista, preparador físico, todos responsáveis por colocar os atletas em condições em campo. São 8 contundidos, isso em início de temporada. Claro que pode ser por razões naturais, mas alguém tem que dar a cara e justificar o incidência tão alta de contusões. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Pergunta que não quer calar

Não possuo conhecimento algum de engenharia mecânica, porem sei dizer quando meu carro está funcionando bem ou não, alias, para tudo na vida assim, quando você é um especialista é você o cara para apontar as causas, compreenderá toda complexidade de algo ou coisas do gênero, mas para dizer se algo vai bem ou vai mal você não precisa ser expert no assunto.
Alguma coisa estranha acontece no departamento médico do Palmeiras, desde o fatídico ano passado o treinador nunca tem todas peças a disposição e o pior, não tem as melhores peças. Hoje contra o Tigre a zaga está com os desfalques por contusão de Henrique e o péssimo Leandro Amaro (que nem conto), Vilson está suspenso e então sobrará para Maurício Ramos e o queimado Marcos Vinicius dar conta do recado. Na fatídica partida contra o Mirassol estavam no estaleiro o residente Valdivia, além de Souza, Henrique. Maikon Leite e Vilson. Vale ressaltar que a temporada mal começou e teoricamente estava todo mundo zerado.
Valdivia é um caso insolúvel, dessa vez não da nem para dizer que é migué pois até da seleção chilena ele ficou fora. Aí que me surge a pergunta: O que acontece com o Palmeiras que os jogadores se machucam tanto e demoram tanto para voltar?
Não sei se é um problema fisiológico, se o time por ser limitado se esforça mais do que o necessário em campo ou se o departamento médico e de fisioterapia é fraco para um time que disputa tantos campeonatos, fato é que com um elenco já tão frágil, perder 5, 6 ou 7 atletas pesa demais. Lembro que no ano passado passamos por situações absurdas, como contra o Coritiba que havia um time inteiro desfalcado e jogadores no sacrifício. Atribuo as contusões como um fator preponderante para queda, pois não foram poucas as rodadas com atletas improvisados.
Logicamente se eu questionasse o médico do Palmeiras a respeito sua resposta seria que não sou especialista, por tanto minha opinião não tem embasamento. Concordo! Mas então faça a coisa funcionar catzo! Tiveram quase um mês de intervalo entre a última partida da Libertadores para chegar agora com o time cheio de desfalques?

terça-feira, 26 de março de 2013

Pesquisas para quem precisa!

Nos últimos tempos surgiu uma onda de pesquisas apontando "tamanhos de torcida". São inúmeros institutos, cada um com uma metodologia diferente que apresentam números totalmente diferentes que só provam o seguinte: dependendo da metodologia você consegue até mesmo apontar que 90% dos objetos azuis são vermelhos.
Em uma época como a nossa, que as informações trafegam numa velocidade impressionante pela internet sem que sejam minimamente checadas, qualquer pesquisa vira uma realidade absoluta. Não importa a mando de quem e pelo interesse de quem os números foram divulgados, basta apontar um instituto com um nome que impõe uma implícita credibilidade (um nome gringo ajuda bastante), que em pouco tempo nas mídias sociais os torcedores saem compartilhando indiscriminadamente. A mídia descobriu o fenômeno das pesquisas, as pessoas gostam de se comparar a todo momento mas são pouco aptas a compreenderem analises mais abrangentes, por isso preferem o formato dos "10 mais".
Agora está sendo divulgada uma pesquisa realizada pelo instituto Pluri Stochos Pesquisas e Licenciamento Esportivo (!!!???) que aponta a queda do Palmeiras para a 5ª maior torcida sendo ultrapassada pelo Vasco em 0,1% (4,9% - 5%). Vejam bem amigos, a pesquisa não está falando de um time numa fase espetacular, que de repente influenciaria a "massa sem massa" a mudar de lado, está falando do Vasco que passa por fase muito semelhante a do Palmeiras. O mais chocante é que recentemente o IBOPE também divulgou uma pesquisa que mostra uma diferença de 1,9% a favor do Palmeiras, que se fossemos comparar a grosso modo indicaria que em alguns meses quase 4 milhões de brasileiros deixaram de ser palmeirenses enquanto quase 2 milhões viraram vascaínos, sei lá, talvez animados pelo vice-campeonato da Taça Guanabara. Já a pesquisa Datafolha de 2012 aponta o Palmeiras com 7%, o Vasco com 5% e o São Paulo com 9%, que deixaria o Palmeiras ainda mais próximo do terceiro lugar do que do quinto. Caso você seja autodidata ( o que aconselho), crie você mesmo sua metodologia e em suas viagens para o Brasil colete sua amostra. Comece por São Paulo, Estado que sozinho atinge 22% da população nacional, depois vá a Minas e veja o número de palmeirenses, ao Paraná ou então compare os jogos do palmeiras no Nordeste com os jogos do Vasco ou até mesmo com os do São Paulo, avalie se esta pesquisa revela a realidade.
Veja bem, não estou puto apenas porque sou palmeirense, mas não tem cabimento tantas pesquisas com números tão distorcidos e apostaria que apesar da má fase, a torcida palmeirense é muito maior que a vascaína. Torcedor não muda de time da noite para o dia e a influência dos pais na escolha de time dos filhos ainda é a que mais pesa, algo que não impede que mudanças nos tamanhos de torcida ocorram, mas não em tão pouco tempo.
Sou apenas uma pessoa dentre milhões que esses sites famosos atingem, mas de qualquer modo deixo aqui minha manifestação para o honrado instituto que divulgou essa pesquisa: Peguem essa pesquisa e enfie nos seus respectivos.