quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Inanição

A derrota de ontem para Portuguesa foi desastrosa, principalmente porque o Bahia, primeiro time fora do rebaixamento, abriu quatro pontos para o Palmeiras. A situação é séria, para aliviar um pouco o Palmeiras teria de engrenar umas 3 vitórias seguidas. Não há o que comentar do jogo de ontem, o time foi mal escalado, entrou em campo nervoso e o setor defensivo cometeu erros absurdos. A emenda ficou pior que o soneto, depois da entrada de Maikon Leite com a intenção de deixar o time mais agressivo, ocorreu o contrário, mal no jogo o jogador não criou uma jogada que preste e deixou o Palmeiras ainda mais exposto ao ataque da Portuguesa. Talvez se Felipão não inventasse e entrasse com cada jogador da sua posição, tipo Arthur na lateral, Betinho no banco, as coisas não seriam tão ruins.

Veja só que lamentável, já estamos nós novamente discutindo migalhas, fazendo contas para sair do rebaixamento, discutindo o revés contra a Portuguesa. É isso que virou esse time que completou 98 anos no domingo? Pois bem, podem ficar putos comigo, mas é isso que viramos, é essa a realidade do Palmeiras atual, um time fraco, que vive de passado, coadjuvante nos campeonatos nacionais e que a cada ano se encolhe mais. A Copa do Brasil foi um título que comemoramos demais e nos trouxe esperança de dias melhores, mas voltamos a melancólica realidade do Palmeiras dos últimos anos, brigando com times médios e pequenos como se fossem rivais históricos. Exigimos respeito da imprensa, nos indignamos quando somos ignorados nas transmissões de televisão ou quando algum jornalista não coloca o Palmeiras como favorito, mas dentro e fora de campo o time nos tira a razão. Nem sei mais o que será feito, se irão dobrar o bicho por tirar o time do rebaixamento, se irão contratar mais algum atleta da série B ou se começarão plantar notícias sobre as maravilhas que será o ano que vem, com altos investimentos e atletas de ponta. Comemoramos a participação da Libertadores do ano que vem, mas com que time? Com Betinho, Marcio Araújo, Leandro Amaro, Maikon Leite? Ontem o Palmeiras tomou um vareio da Portuguesa, com o Geninho no comando. Num campeonato de pontos corridos como o Brasileiro as limitações ficam expostas pois não da para fazer todo jogo motivado com capitão do BOPE. Faz dois anos que ouvimos que o Palmeiras tem patrocínios milionários, mas na hora de investir em atletas a conversa sempre é a mesma e fica nessa de fim de feira, pagando caro por quem ninguém mais quis.

As mudanças radicais que o Palmeiras precisa são eminentes, não podem mais esperar. Não da mais para um time viver com uma base improdutiva, que não rende nem em atletas nem em dinheiro. Não dá mais para pensar pequeno, com elencos limitados que terminam o ano em frangalhos, brigando para não cair. Não da mais vendermos jogadores por pouco e contratarmos bostas por muito. As mudanças tem que ser pra já, pois estamos perdendo o bonde da história e em breve até os patrocínios minguarão.   

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O medo de “queimar” os meninos

Ontem perdi 1:30h assistindo Atlético Paranaense e Joinville. A intenção era ver jogar o tal do Thiago Real, contratado a toque de caixa pelo Palmeiras para suprir as recorrentes ausências de Valdivia e Daniel Carvalho, alias, essa contratação demonstra que Daniel Carvalho está com o prestígio meio baixo com o Felipão. As histórias no Palmeiras se repetem muito, no ano passado nessa mesma época o Palmeiras também tinha perdido a janela de contratações e o Valdivia vivia contundido, a solução foi olhar para série B, para um time de Santa Catarina e para um meia-esquerda muito habilidoso segundo a imprensa. Perdo Carmona veio e foi, jogou pouco, quando jogou não acrescentou nada e hoje defende o São Caetano. O que será de Thiago Real no Palmeiras não dá para saber, fato é que o roteiro é bem semelhante, mas a diretoria apostou forte: contrato de 4 anos e R$2 milhões por 50% do passe. Só como parâmetro, foi quase o que o Palmeiras recebeu pela venda do Cicinho.

O jogo de ontem também foi interessante por um aspecto, do lado do Atlético Paranaense estava jogando o Felipe como titular - sim o Felipe - aquele meia revelado pelo Palmeiras, que se destacou no Mogi Mirim, voltou ao Palmeiras e não agradou, sendo cedido gratuitamente de forma "cordial" ao Atlético Paranaense. Pois bem, pode ser que o atleta tenha tirado o pé por causa da proposta do Palmeiras, mas o tal de Thiago Real não jogou nada e ainda saiu contundido, diria até que o Felipe jogou melhor pelo Atlético Paranaense. Me veio a pergunta na cabeça: Se é para apostar, por que não apostar em alguém da base do Palmeiras? Será possível que não há ninguém na base com a qualidade similar ou superior a um Thiago Real ou Pedro Carmona, se não, fecha aquela porra e terceiriza as categorias de base. Pode ser que eu queime minha língua e amanhã esse jogador seja um cara bom e tal, mas minha primeira impressão junto ao histórico desse tipo de contratação me faz crer que será mais um tiro n'água.

O João Denoni por exemplo não é nenhum César Sampaio, mas quando entrou jogou melhor que o Marcio Araújo por exemplo, mas a justificativa para pouco aproveitá-lo é: Não queremos queimar o menino. Queimar com que porra! Quantos e quantos meninos não foram aproveitados pelo Palmeiras, foram vendidos e estouraram em outro time sem ao menos serem testados, por que? Por medo de queimar os meninos! Quando serão aproveitados? No time B, naquela bosta inútil que até hoje não acrescentou em nada. Tem ali disponível o Bruno Dybal, Patrick Vieira, Diegou Souza e os caras vão buscar jogador em Santa Catarina? Talvez meu julgamento seja com pouco conhecimento de bastidores, pois nem tudo no futebol aparece na superfície, mas já to com saco cheio de Carmonas, Saconis e agora Reais, se é para apostar, que aposte na base.

 

Portuguesa x Palmeiras

 

Indignação a parte, hoje tem Palmeiras e hoje tem o começo de um novo turno. Torcemos e confiemos que este seja mais digno que o anterior e que o Palmeiras possa a partir de novembro, já pensar com mais tranquilidade na time do ano que vem.

 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Aprender ganhar

Tenho enorme dificuldade de comentar jogos, sou pouco detalhista e muito passional. Apesar disso nessa nova era Felipão pude notar que o Palmeiras oscila frequentemente entre duas situações: Domina o jogo, começa ganhando e acaba cedendo; Joga mal, é dominado, mas consegue em um lance fortuito marcar um gol e matar o jogo. Lógico que nem sempre é isso, mas não foram poucos os jogos nessas condições e o jogo de sábado contra o Santos mais uma vez foi a repetição da primeira situação, alias, em clássicos isso é recorrente. Conta o Corinthians por duas vezes o time começou ganhando, jogando bem e cedeu, contra o São Paulo no Paulista o Palmeiras esteve na frente por três vezes e deixou o jogo empatar e agora contra o Santos, onde jogou muito melhor, saiu na frente e tomou a virada. Lógico que cada jogo é uma história, nesse último a diferença foi o Neymar que acertou dois chutes de fora da área (uma falta) e nosso goleiro não foi bem, mas onde quero chegar é que o Palmeiras não sabe ganhar quando entra melhor no jogo. Não sei, as vezes a impressão que dá é que o time se assusta com a própria superioridade, não acreditando ser capaz de vencer com certa facilidade e acaba dando a oportunidade de o adversário crescer. Se eu fosse psicólogo eu diria ser um problema de autoimagem, que o time acredita na ladainha da imprensa que fulano ou cicrano é superior e que o Palmeiras tem um time limitado. Contra o Fluminense, onde também entrou sem favoritismo, o Palmeiras matou o time carioca o jogo todo, mas mais uma vez a falta de confiança impediu que o melhor volume de jogo se traduzisse em vitória.

Creio que o Felipão e sua equipe técnica tinham de dar atenção maior a esse problema do Palmeiras, convencer os jogadores que quando encaixado taticamente o Palmeiras é mais forte e capaz de vencer de qualquer um, e tem que manter a confiança durante os 90 minutos de jogo.

 

Virando a página

 

Quarta-feira se inicia o novo turno no Canindé contra a Portuguesa. Aos poucos os contundidos estão voltando e o time se fortalecendo. O Palmeiras tem de adquirir a consciência que é grande é não pode deixar escapar pontos contra times mais fracos. Minha expectativa é que em 5 rodadas o Palmeiras já esteja afastada da zona de rebaixamento.

 

Como previsto

 

Como previsto o time do "povo" e o seu estádio já estão sendo usados para alavancar a campanhas políticas.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

No fio da navalha

Imagine a cena. Um pelotão está num front de batalha, numa base improvisada com bala e bomba pipocando em todo lado. O comandante chama o atirador de elite para matar um sujeito que dispara sem parar com uma metralhadora de chão. Aí ele descobre que o atirador mais competente sofreu um ferimento com estilhaços no rosto e está sem visão, sendo assim chama o substituto imediato, mas esse teve uma crise de pânico e está tremendo mais que vara verde. Sem opções ele chama um recruta inexperiente, cujo a especialização é desarmar bombas para ficar no lugar do atirador. Mas não é só isso, sobrou pouquíssima munição e aquele recruta sem experiência tem nas suas costas o peso de não poder errar. A tropa está toda ferida, os soldados mais experientes, estão exaustos, com sede e com fome. A água é racionada, pois a pouca que resta tem de matar a sede e ocasionalmente limpar algum ferimento. O imediato tenta desesperadamente chamar reforços e suprimentos, mas todos acessos estão bloqueados, o que revolta o comandante, pois antes do bloqueio já havia alertado para a eminência dessa necessidade e o quartel ignorou acreditando que aqueles soldados ali seriam capazes de dar conta, afinal, já tinham vencido uma outra batalha difícil com o mesmo contingente.  
Dentro de suas devidas proporções o que o Palmeiras vem passando é isso e ontem chegou-se ao absurdo de nem ter banco para escalar. Nos meus anos de torcedor já vi times terríveis, que mesmo se entrasse em campo os 11 titulares mais os 7 reservas não daria um time, mas não me lembro de uma situação em que não havia nem jogadores para formar um banco. No primeiro tempo o Palmeiras suportou bem e se não fosse mais uma vez ROUBADO teria chances até de sair vencendo, mas o que dava para ver era só esforço e mais esforço, o time totalmente desfigurado e desentrosado não era capaz de trocar três passes certos. O placar final, de 3 x 1 para o Botafogo, foi no fio da navalha, tenho certeza que um time menos desfigurado do Palmeiras teria ganho esse jogo lá no RJ, mas pelas condições acabou sendo heroica essa classificação.
Camarão que dorme a onda leva e a diretoria dormiu na boa maré da Copa do Brasil. Um sujeito pouca coisa inteligente já notaria, mesmo com a vitória, que o elenco do Palmeiras precisava de peças com urgência. Não dava para contar com a recuperação antecipada do Wesley, nem com a boa vontade do Valdivia e menos ainda com a ascensão de jogadores que já vinham jogando mal.  Mas não, apenas trabalharam para anabolizar suas posições políticas com os louros da vitória. O excesso de contusões é reflexo do limite que estão esses jogadores (os que jogam), tendo de cobrir funções e jogar todos os jogos como decisões. Nem me lembro da última vez que o Palmeiras pode repetir a escalação dois jogos seguidos com todos jogadores dentro de suas funções. Aliado a isso ainda temos os fatores externos como sucessivos ROUBOS que minam o emocional de qualquer atleta. Para o Palmeiras uma pausa no campeonato seria uma glória, pois esse time está no limite.
Hoje só tenho a parabenizar ao atletas que mesmo com suas limitações técnicas se esforçam no jogo, nas suas recuperações físicas e demonstram interesse e respeito pelo Palmeiras. 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O paraíso dos vagabundos

Infelizmente nem toda foto de time campeão há jogadores que merecem aparecer. Com o Palmeiras não foi o contrário, ganhamos a Copa do Brasil de forma digna, mas alguns dos que estavam ali apenas usufruíram do esforço de outros. Ainda está fresco na cabeça do palmeirense a comemoração de todos os jogadores, alguns tão empolgados que pareciam mais competentes em fazer festa do que em jogar bola. Do mesmo modo que esse elenco proporcionou um título tão necessário ao Palmeiras, tiveram alguns em contrapartida a oportunidade de voltar a despontar no futebol nacional através de uma camisa de tradição e de um time grande. Há jogadores que mesmo com suas limitações demonstram vontade e gratidão à oportunidade, outros, não sei o porquê, parecem ter tirado férias e o pior, creditam a si próprios mais relevância do que tem.
Li esses dias que o Daniel Carvalho pediu em tom de brincadeira uma vaguinha no time do Inter, que treinava na academia. Oras, o sujeito já vem enganando faz tempo, esta com uma contundido (ou diz que está), fora de forma e ainda tem a cara de pau de pedir dentro da academia uma vaga em outro time? Infelizmente o Inter não deve querer o Daniel Carvalho nem de graça, o sujeito é um afortunado de ainda ter chance de jogar em um time grande com o futebol que vem jogando. No Estadão sugerem que ele esteja insatisfeito no Palmeiras e finge uma contusão. Se for verdade é mais um que o Spa Palmeiras tem de aguentar.
Na mesma matéria citam que o Maicon Leite vive situação semelhante, logo ele que adora uma festa e uma brincadeirinha. Esse foi um que nunca escondeu seu carinho pelo Santos e seu arrependimento por ter saído. Talvez na mente dele hoje estivesse formando uma duplinha com o Neymar no ataque titular. Será que o Luis Alvaro ainda se interessa por ele?
O Valdivia é o rei. Na última partida contra o Atlético GO jogou mal e saiu reclamando de dor na coxa. No aeroporto alegou um edema e deu a entender que preferia ser poupado contra o Botafogo na Sulamericana.  Um edema é o famoso roxo. Isso não impede ninguém de jogar, mas para o Valdivia qualquer arranhão vira coisa grave. Imagina você ter uma banda e o vocalista só cantar quando quiser? Ele chegar e dizer: Olha, no show em Goiás eu não vou ta bom? Minha voz ta cansada. Bota o backing vocal no meu lugar e eu volto no show de São Paulo. A situação atual é parecida com essa.
O Palmeiras tem ridículos 16 pontos em 54 disputados, um aproveitamento de menos de 30%. Considerando uma pontuação de 47 pontos para se livrar do rebaixamento o Palmeiras precisa de 31 pontos em 60 a disputar, ou seja, precisa aumentar seu aproveitamento para aproximadamente 52% para terminar o campeonato de maneira medíocre e segura. Numa situação dessas quem tem vergonha na cara tem que se colocar a disposição, se está machucado com gravidade tudo bem, mas quem tem condições de entrar em campo tem que ir para o pau. O Palmeiras não pode servir de abrigo para vagabundo. Infelizmente o planejamento foi mal feito e não temos elenco, mas ta na hora de tomar alguma providencia radical.

A ditadura da maioria



Tento não entrar em discussões políticas, até porque não é espaço para isso, mas não tem como esconder o fato que a democracia é uma ditadura das maiorias, por motivos evidentes, pois o próprio nome reza que a maioria quem decide. Quanto mais o sistema se estabiliza, mais a classe política, os meios de comunicação e as empresas focam suas ações nas massas. Ainda assim é em disparado o melhor dos regimes, principalmente quando existe um sistema de justiça que garante direitos iguais a todas as camadas sociais. Mas essa é uma equação complicada, como exercer direitos iguais sendo que quem faz o direito quer poder e quem dá o poder é a maioria?
Onde eu quero chegar.
O bandeirinha que validou o gol ilegal do Santos contra o Corinthians está sendo execrado e provavelmente terá sua carreira encerrada como aconteceu com o José Aparecido em 1993. Ele poderia ter errado contra qualquer time da série A que tudo seria visto como apenas mais um erro, mas ele cometeu o tal erro contra o time da massa, do ex-presidente aclamado, da emissora mais poderosa e com transmissão ao vivo. O lance repercutiu mais do que o voto de Joaquim Barbosa, que a CPI do Cachoeira, que as eleições, que a Carminha, Gustavo Lima ou sei lá mais que inferno. O Willian Bonner e a Patricia Poeta noticiaram com semblante sério.
Automaticamente a CBF já tomou providencias e afastou o sujeito da série A do Brasileiro, se bobear a B e se o Andres ou o Maro Gobi bater o pé ele só irá bandeirar em jogos da Copa Kaiser.  
Por que com os árbitros que roubaram o Palmeiras não aconteceu praticamente nada? Será que só por força política na CBF? Não! É muito mais que isso, é pela força da massa, do interesse de gente em fazer a média com a maioria. Os sujeitos que dirigem hoje a CBF sabem que só conseguirão virar novos Ricardos Teixeiras com o apoio da Globo e a emissora já escolheu seu parceiro no futebol, como escolhera o Collor na política em 89, etc e tal.
No ideal de justiça o tal bandeira seria sim punido, mas através do mesmo critério que seriam os que erraram contra Palmeiras. Mas não tem jeito, aqui a coisa não funciona assim e ri quem são os da maioria, declamando suas frases feitas e vez ou outra defendendo sua ética de conveniência.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Saldo positivo da turnê carioca.

Um vitória importante sobre o Flamengo, que mais do que ter saído da zona de rebaixamento, mostrou que o Palmeiras não cabe nessa posição. O jogo não foi complicado, o Palmeiras dominou o jogo, principalmente depois da expulsão do Ibson que acabou com o meio campo flamenguista. Não há como negar que quando Valdivia joga o time se porta melhor. A televisão ficou insistindo no impedimento no gol de Barcos, algo que nem os flamenguistas reclamaram. É de se estranhar que já sofremos lances piores que esses e não houve tanta reprise e comentário. Parecia que era um tipo de: o Palmeiras reclamou tanto e agora foi ajudado. Mas tudo bem.

A única coisa que me irritou ontem foi o excesso de erros de passes no segundo tempo, principalmente do Arthur. O Palmeiras mandava no jogo e um segundo gol teria matado qualquer chances do Flamengo. O preciosismo em algumas jogadas e a falta de atenção poderiam ter custado caro caso levássemos um gol no final. Mas não levamos e essa turnê carioca foi positiva para nós. Apesar do tropeço ante o Fluminense, 6 pontos em três jogos foi uma boa média. É óbvio, mas seria pior se ao invés de perder, o Palmeiras tivesse empatado os dois jogos fora e ganho dentro.

 

Correa

 

Parece uma doença, uma síndrome de perseguição, mas mais uma vez a imprensa carrega na tinta ao falar do Palmeiras. Depois da perda de Guilherme a contratação de Correa pareceu uma humilhação para alguns, os jornais procuraram destacar apenas pontos negativos disso tudo. Creio que se há um pecado nisso tudo é o Palmeiras não ter se reforçado quando podia, antes da maioria dos jogadores completarem a sétima partida ou ter fechado as principais janelas, com isso só sobrou opções nas divisões inferiores, sem contrato ou pouco usados no campeonato. Por outro lado existe uma série de times nessas condições. O São Paulo trouxe o Paulo Assunção, que é meia boca pra caramba e não li tanta crítica por isso. O Correa está longe de ser um craque, mas vamos aguardar, temos sérias dificuldades no meio, ainda mais agora com esse lance do João Vitor. O pior seria ter pago uma fortuna, como a paga pelo São Paulo ao Jadson e o jogador refugar.

 

Nunca fui santo

 

Acabei de ler o livro do Marcão. Na verdade é um livro bem curto que da para ler em um só dia e não conta muito mais do que nós já sabemos, mas ler sobre o Marcos nunca é demais. Como da orgulho saber que um sujeito como esse é nosso ídolo e vestiu nossa camisa por mais de 500 jogos. Acima das defesas importantes está o caráter e a simplicidade do São Marcos, que é transpassadas com fidelidade pelas mãos do Mauro Betting. É uma pena que a cada dia menos existem jogadores capazes de sentir a alegria de um torcedor com uma vitória do seu time ou a dor por uma derrota. A história de Marcos é mesmo incrível e vale ser contada muitas e muitas vezes. Além disso há passagens muito interessantes dos bastidores do Palmeiras nesses últimos 10 anos envolvendo outros jogadores que já passaram pelo clube. Recomendo a leitura.


Pacaembu


O Palmeiras enfim transferiu seu mando contra o Santos para o Pacaembu. Creio que todo palmeirense que já foi a jogos em Barueri agradece muito a escolha. Agora também é hora de fazer nossa parte enchendo o Pacaembu.  

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Empurrão que precisava

Depois de acertados os valores com a Portuguesa e a imprensa dar quase como certa a contratação de Guilherme pelo Palmeiras, na última hora o Corinthians igualou a quantia e o jogador, que nunca escondeu o que queria, optou pelo Corinthians.

Eu já tinha escrito aqui logo quando surgiu essa notícia do Guilherme o que eu pensava. Não que eu seja fodão por causa disso, mas ainda me causava estranheza um jogador declaradamente corintiano, que estava se oferecendo feito uma biscate ao Corinthians, assinar com o Palmeiras. Meu receio era justamente esse, o jogador vir ao Palmeiras por conveniência, para sair da Portuguesa, mas continuar mirando o Corinthians. Não chegamos a esse ponto – melhor – pois a movimentação que a notícia deu na imprensa fez com que o Corinthians avançasse antes desviando a rota do jogador.

Vale lembrar que nas outras tentativas do Corinthians nunca houve um valor que se aproximasse do que a Portuguesa pedia, que impedia a realização do sonho do jogador. O que Guilherme vinha fazendo com a Lusa era semelhante ao que o Kleber fez com o Palmeiras, no entanto parece-me que os dirigentes portugueses têm um pouco mais de tenacidade e não abriam mão de um valor que achavam justo. Eis que o golpe de mestre foi dado.

Um grupo de empresários, sujeito oculto muito usado no futebol brasileiro, afirmou que tiraria Guilherme da Portuguesa e ofereceria ao Palmeiras, não por acaso, arquirrival do Corinthians. O Palmeiras precisando de volante se animou com a história e preferiu negociar diretamente com a Portuguesa. O valor foi acertado e divulgado aos quatro cantos. O Corinthians que até então tinha congelado as negociações, sentiu-se ameaçado em perder o negócio para o rival, pois vai que da certo e o jogador engrena e depois os dirigentes gambás são acusados de omissos. Sabendo do valor fechado e da vontade do jogador, bastou igualar a proposta a Lusa e dar uma piscadela ao Guilherme. Pronto! O Palmeiras deu o empurrão que todos precisavam. Para o jogador, baita negócio, saiu da Portuguesa e foi para o time que sempre quis ganhando luvas maiores que ganharia antes. Para Portuguesa não houve um bom negócio desde que seus patrícios descobriram ouro no Brasil, o jogador forçava a barra e hora ou outra seria inevitável perdê-lo, as propostas até então não alcançavam o patamar que pretendiam e coube ao Palmeiras dar esse estímulo. Para o Corinthians um negócio mais caro do que pagariam, mas ainda assim trarão o jogador, que por ventura pode se dar bem e ainda gerar uma graninha para os gambazinhos. O único da história que saiu como idiota, mais uma vez, foi o Palmeiras que além da derrota na negociação serviu de cupido entre o jogador e o time de seu coração. Podem dizer que o Palmeiras foi inocente nessa, que agiu como deveria agir e não tem culpa que o jogador preferiu o Corinthians, mas antecipar algumas jogadas é o mérito de um bom negociante, algo que parece não existir atualmente dentro da diretoria.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A primeira batalha.

Uma boa vitória ontem no Rio de Janeiro e poderia até ter sido mais tranquila se o belo gol de Barcos não fosse anulado de forma absurda. O Botafogo é um time que pressiona bastante, tem volume de jogo, mas não tem quem conclua. O Palmeiras está sendo exatamente o contrário, com a deficiência no meio campo, jogando sem meia de criação o time não tem volume de jogo, mas tem quem conclua. O resultado foram três gols de Barcos, um deles anulado.

Infelizmente o resultado não foi suficiente pra nos deixar mais tranquilos, mas foi um belo início de uma série complicada de jogos. Contra o Fluminense o Palmeiras terá de jogar melhor, pois ali tem quem conclua. A zaga não poderá mais dar as brechas que deu no jogo de ontem. Provavelmente voltam ao time: João Vitor, Valdivia e Thiago heleno. Com isso o time deve ser: Bruno; Arthur; Mauricio Ramos; Thiago Heleno; Juninho; Henrique; João Vitor; Marcos Assunção; Valdivia; Obina (Mazinho) e Barcos.

Depois dessa turnê no Rio de Janeiro tem o Flamengo em casa e a obrigação de vencer esses nefastos decadentes.


Guilherme


Surgiu a especulação de Guilherme da Portuguesa no Palmeiras. Seria providencial essa contratação, pois há a carência de volantes no Palmeiras. Não da para saber se daria certo ou não, jogar no Palmeiras é bem diferente de jogar na Lusa. Só existe um problema nisso tudo: a vontade do jogador. É evidente que Guilherme é corintiano e tentou de tudo para ir ao Corinthians. O ponto aqui não é o time de infância do jogador, mas o quanto isso pesa nas decisões do cara. É inocência acharmos que só joga num time quem torce pelo time, pelo contrário, aposto que se fizessem um pente fino na história cada jogador, constatariam que pouquíssimos são os que jogam pelo time de infância. Eu mesmo conheço um garoto que joga na base do Palmeiras que é são-paulino e a família toda também. É natural que haja mais jogadores corintianos, pois são a maioria, principalmente nas periferias de São Paulo. O problema é quando o cara não consegue fazer a transição de torcedor a jogador de futebol ou quando um sonho de infância é maior que a dedicação a sua carreira. Nesse ponto eu me apego: não quero um cara no Palmeiras que sonha em ir para o Corinthians.

O jogador de futebol quando defende um clube tem que aprender a honrá-lo acima de tudo enquanto seu contrato vigorar. É aquela torcida que o apoia, aquele time que o paga, aqueles companheiros que serão seus pares. Ter o sonho de fazer história em seu time de infância é o direito de qualquer um, desde que não use outros times como trampolim, não há meio termo, ou escolhe ser um jogador-torcedor e para isso assuma essa condição nem que seja para não ganhar tanto dinheiro ou um jogador profissional.   

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Brinquedinho de magnata.

A venda de Lucas do São Paulo para o PSG apenas reforça uma tendência do "novo" futebol europeu, com times tradicionais comprados por magnatas árabes, indianos e russos, que descarregam fortunas inimagináveis para quem está acostumado a valores reais do futebol. Digo "reais", pois a intenção desses caras não é a de recuperar valores investidos para aplicar no próprio clube, mas sim uma extravagância financeira sem garantias de retorno, por um mero capricho de formar um time de playstation para disputar com outros times de mesma espécie. É um clube de bilionários que enjoaram de disputar obras de arte raras em leilões, carros, helicópteros e iates exclusivos ou relíquias históricas, e agora simplesmente compram times e brincam de managers. Nem quero aqui discutir a origem de toda essa grana, pois aí entraremos em questões muito mais complexas como valores éticos e culturais, histórico político, entre outras coisas que infelizmente existem desde que o mundo é mundo. De tudo isso só quero deixar uma pergunta: se os países europeus costumam condenar tanto os ditadores e contraventores, porque são tão receptivo a grana desses?

Há notícias que um grupo russo pretende fazer uma oferta por 80% do Milan. Nos últimos anos acompanhamos processo semelhante no Chelsea, Manchester City e agora o PSG na França e em poucos anos a coisa tente a se espalhar à medida que os demais clubes perderem poder econômico e não conseguir sobreviver num futebol tão inflacionado. O receio é que esse tipo de hobby de magnata chegue ao Brasil, que ainda por pior que seja, mantém a tradição clubistica. Na boa, tirando meu asco pelo São Paulo, mais de R$100 milhões pelo Lucas é como se pagar R$500 o quilo da mortadela. É óbvio que tudo isso foi um trabalho bem feito por um empresário astuto, que já conseguiu coisas semelhantes com outros jogadores, unido ao clima de leilão que foi criado por uma promessa que os europeus acreditaram ser mais do que é. E como na maioria dos leilões de arte, o comprador é apenas um abastado que conhece pouco do assunto, mas que investe rios de dinheiro no que lhe dizem ser raro.

Desejo a esses times comprados por magnatas todo azar do mundo, pois me imagino como torcedor tendo meu time nessa situação, tendo de torcer por um brinquedo de milionário, por um fulano sem identificação com a história do time apenas usufruindo de uma tradição para deixar seu hobby mais divertido.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

E assim segue o Brasileirão para o Palmeiras

Mais uma derrota em Barueri, amuleto da "sorte" do Palmeiras, dessa vez para o Inter de Porto Alegre com um time também desfigurado por desfalques. A exemplo do jogo contra o Botafogo o Palmeiras fez um primeiro tempo aquém de um mandante, mas dessa vez não contou com a incompetência do ataque adversário e tomou o gol. No segundo tempo o time tentou, Felipão mais uma vez mandou o time para cima, porem a péssima qualidade do meio-campo, principalmente no quesito criação, fazia com que essa pressão fosse mais à base da insistência do que na qualidade. A sorte deu uma esmola ao Palmeiras e os outros resultados da rodada favoreceram ao time que se manteve a poucos pontos para saída da zona do rebaixamento.

É muito cedo para falar de rebaixamento, até porque há muitos candidatos fortes para queda, mas mais do que o medo do pior o que mais aborrece a nós palmeirenses é essa situação ingrata e miserável que o time se encontra. Depois do título da Copa do Brasil, sabíamos que o time não almejaria grande coisa no Brasileirão, por dois motivos: pelo fraco elenco para um campeonato tão longo com times que se prepararam bem e pela cultura idiota do futebol brasileiro, que depois de uma vaga para Libertadores, alguns jogadores perdem a ganância e tiram férias com a sensação de dever cumprido. O problema é que não esperávamos que o Palmeiras chegasse perto do final do primeiro turno no limbo, junto a times como Figueirense, Atlético de Goiás e Bahia. É verdade que o time vem sofrendo com muitos desfalques por cartões, lesões e vagabundagem, mas isso era previsto ou ao menos deveria ser, pois as coisas não mudam de um dia para o outro por causa de um título. Um jogador mediano não vira craque, um que há quase dois anos vem enrolando time e torcida não mudará de ideia, um lateral não se transformará num meia de criação competente, o torcedor não fará mais sacrifícios do que já faz para ver o time toda semana no interior.

A verdade é que a diretoria não planejou um Palmeiras pós-título, dormiu no berço esplêndido da conquista e deixou tudo como estava, confiando apenas em fatores intangíveis, como astral do grupo, moral com a torcida, coisas do tipo. Os problemas com volantes, por exemplo, já eram visíveis antes da coquista, desde então o próprio treinador percebeu que Marcio Araujo e João Vitor não tem condições de dar cobertura a zaga e muito menos ajudar na criação, tanto que Henrique foi improvisado para suprir essa carência, mesmo assim ninguém foi contratado.  Na meia-esquerda não é de hoje que Valdivia engana o Palmeiras e que Daniel Carvalho não consegue fazer uma boa partida, Patrick é saldo negativo. Entendo que é difícil fazer troca de atletas em meio às finais de uma competição, mas esse calendário é o que temos e é assim para todo mundo. Não imagino esses três jogadores na Libertadores do ano que vem e a reposição já era para ter sido feita e estar jogando e se entrosando com o time.  

Dos jogos que faltam, creio ser possível fazer ao menos 8 pontos, pois apesar dos nomes assustarem, alguns times também não vivem tão bons momentos. Dos cinco jogos que faltam até o fim do turno creio que o Fluminense é o mais difícil, seguido pelo Botafogo por ser no Engenhão. Flamengo e Atlético Goianiense são obrigação de vitória. O Santos sei lá, só Deus sabe se vai voltar a jogar bola com Neymar e Ganso ou não.   

 

Pergunta


Qual o acordo com a prefeitura de Barueri? Esse "desconto" nas bilheterias exige alguma obrigação do Palmeiras em mandar os jogos para lá? Qual o real motivo dessa insistência?


Kleber


Enfim Kleber se manifestou sobre os eventos do ano passado. Dentre outras baboseiras ele confirmou a proposta do Flamengo e a revindicação por aumento. Duas coisas:

- Diz a lenda que assediar jogadores com contrato vigente é passível de punição, mas alguém acredita nisso?

- Toda essa história de ambiente no clube, antipatia com treinador, saudade da família, tem sempre um motivo principal - grana. Quando pinta uma proposta maior tudo que era bom vira uma bosta, o time que era do coração vai para o intestino e assim vai. Se o Palmeiras tivesse feito a cagada de cobrir a oferta do Flamengo tenho certeza que Kleber não brigaria por causa do João Vitor, etc e tal. Por isso torcedor que ainda acredita em papinho de jogador, desculpa, mas está sendo trouxa.  

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O que é melhor: pagar mais para faturar mais ou pagar menos para faturar quase nada?

O primeiro tempo de Palmeiras e Botafogo foi desastroso. A tentativa do Felipão para suprir a ausência de um meia de criação não deu certo, principalmente porque Mazinho estava mal, nervoso e errando tudo. O Palmeiras não conseguia manter a posse de bola e a zaga estava se atrapalhando em lances bobos, algumas jogadas eram até patéticas, escorregões bobos. pixotadas, algo teria de ser feito. Não sei se algum imbecil teve a infeliz ideia de molhar o gramado, se teve, isso atrapalhou muito mais o Palmeiras do que o Botafogo. Felipão não esperou o final do primeiro tempo para tirar Mazinho, que já havia perdido duas bolas por simplesmente não conseguir controlá-la, estava evidentemente que o jogador estava numa péssima jornada. Obina entrou no seu lugar, ainda assim o Palmeiras prosseguia perdido e as bolas que chagavam em Maikon Leite não resultavam em nada. O fim do primeiro tempo foi uma glória para o Palmeiras, se o Botafogo fosse mais assertivo nas finalizações a coisa teria ficado feia. O único lance positivo foi o brilhante arremesso do torcedor na cabeça do bandeirinha. Elkeson do Botafogo é o melhor do time carioca, de pensar que ele só não veio ao Palmeiras porque Patrik negou-se a jogar pelo Vitória. Hoje facilmente, com esse futebol que ele apresenta, seria titular no Palmeiras.

No segundo tempo Felipão (Murtosa) resolveu improvisar Fernandinho num papel que Mazinho deveria ter feito e deu certo, ele conseguiu fechar mais o meio campo e dar qualidade na transição do meio campo com o ataque pela esquerda. O time cresceu como um todo e passou a dominar o jogo, com boas trocas de passe, boa movimentação de Obina com Barcos e mais cobertura a zaga.

Aí surge o craque. Barcos não é um bom jogador ele é um craque. Arrisco-me a dizer que na seleção argentina hoje não há um centroavante tão bom quanto ele. Podem me chamar de louco, mas acho-o melhor que Higuaín e Aguero.  Barcos será daqueles injustiçados do futebol, por não ter tanto marketing. Mas para o Palmeiras isso é melhor, pois temos uma atleta focado no time e sem a mala peculiar a esses que vivem do marketing. No primeiro gol, a frieza em matar uma bola daquela na lateral da pequena área e o arremate preciso no gol, me fez esquecer a dezena de tranqueiras que vestiram nossa camisa 9 na lacuna entre Evair e Barcos. Golaço! Mas tinha mais, ontem o argentino estava inspirado e o segundo gol foi mais uma pintura, um golaço de fora da área na caixa. Ainda sou obrigado a escutar um dia do Casagrande que Barcos não tinha tanta técnica, típica opinião de um cara que comenta pelo nome escrito atrás da camisa.

Ótima vitória. Ótima vantagem!

Urgências

Está difícil suprir algumas ausências. Leandro Amaro não passa confiança e Maurício Ramos voltou totalmente fora de ritmo. Não sei se nós podemos considerar que temos meia-esquerda, pois um não tem vontade de jogar e outro não tem condições de jogar. O departamento médico tem quase um time, tem zagueiro, volante, meia, atacante, só falta um goleiro.

Barueri

Vai ter um dia que o público de Barueri vai sair da casa dos milhares e entrar na casa das centenas. Isso por um único motivo: o torcedor não tem saco de ir para Barueri toda hora. Fora isso a configuração de lá não favorece, tem mais espaços destinados a cadeiras cobertas e descobertas, que é bem mais caro do que a arquibancada comum e raramente enchem. Essa é a conta do Tirone e do Frizo, onde vale mais a pena pagar 2% para prefeitura de Barueri em cima de 3.000 torcedores, do que pagar 15% ao Pacaembu  em cima de 20.000 por baixo. Dúvido que em suas respectivas lanchonetes agem igual. Seria como negar um aumento de ganhos com medo de pagar mais imposto de renda. Farei questão de ir ao Frevinho, lanchonete do Frizzo, e no Yellow Giraffe do Tirone e quando vier a conta com 10% de serviço incluso direi: Só aceito pagar 2%!