segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não precisamos de sorte, apenas justiça!

Semifinal do campeonato paulista de 2011 – Logo no primeiro tempo, em questão de segundos, Valdivia deixa o gramado contundido e Danilo é expulso pelo árbitro PCO. Pouco depois Cicinho também deixa o campo com dores. Mesmo assim o Palmeiras domina totalmente o jogo e perde chances incríveis. Sai ganhando, mas cede o empate no final, que levou a partida aos pênaltis. Final: Derrota do Palmeiras nos pênaltis – Absolutamente injusta.

Tal qual a este jogo, inúmeros outros, inclusive clássicos, o Palmeiras joga melhor, tem as melhores chances, mas não consegue a vitória. Ontem enfim a conquistamos em cima do maior rival, justamente na semana em que comemoramos 97 anos de história. Mas não foi um placar fortuito construído por sorte, foi o placar da justiça que favoreceu o time que jogou melhor.

O Palmeiras é um time que dificilmente ganha pela sorte, quando joga pior que o adversário geralmente perde. Também é raro o time receber ajuda da arbitragem, mais comum é o contrário, ontem, por exemplo, o juiz contemporizou uma série de agressões do Chicão em cima do Valdivia, que se fosse ao contrário com certeza teria sido expulso e ainda levado a julgamento no STJD.

A vitória de ontem foi sensacional! Como é bom ganhar do Corinthians, parece que tudo voltou ao normal, que a história foi recolocada em seu lugar, onde o Corinthians é o freguês e o Palmeiras é o favorito. Sabemos das dificuldades que ainda passaremos, com um elenco limitado e com intermináveis brigas políticas, mas essa vitória pode ser um divisor de águas, pode selar a comunhão entre a torcida e o time para seqüência do campeonato. Creio que viremos forte para esse 2º turno e vamos ver no final o que vai dar, o importante é resgatar a tradição de nossa camisa e o respeito dos adversários. Que a história realmente volte ao seu rumo de vez. Não precisamos de sorte, apenas de justiça.

Luan

Critiquei e critico muito o Luan pela precipitação em muitos lances e pela falta de qualidade técnica em outros, mas tenho que concordar que ele foi o nome do jogo. Acho que a torcida tem de reconhecer sua dedicação e luta, pois além da bela partida tanto no ataque quanto na defesa, Luan não pipocou e quando precisou impôs respeito ao tal de Castan.   

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sempre será

Estava tentado a escrever sobre o jogo Palmeiras e Vasco de ontem. Sobre mais uma eliminação do Palmeiras e sobre a zica única que temos, de um jogador do nível do Jumar acertar um chute daqueles, que provavelmente jamais acertará novamente, justamente no momento que ganhávamos de 2 x 0 e próximos de fazer o 3º.

Mas exclusivamente no dia de hoje, aniversário de 97 anos do Palmeiras, não quero falar mal do meu time, até porque para isso contamos com a mídia inteira. A homenagem que a mídia presta a essa data segue o critério de desrespeito que já estamos acostumados. No UOL a manchete é que o "Palmeiras comemora seu aniversário em meio a polêmicas, jejum e um time medíocre", já o Lance praticamente ignorou a data estampando o Tite em sua capa, os outros meios seguem a mesma toada, ignorando o fato que os 15 milhões de palmeirenses sabem de todos os problemas do time, mas que talvez no dia de hoje, preferiam apenas falar das glórias e da história do Palmeiras. Ninguém chega em seu aniversário, em meio ao parabéns e discursa sobre seus defeitos e limitações, isso é deselegante e desrespeitoso e você provavelmente mandaria esse sujeito tomar no meio do cu. Definitivamente não podemos esperar qualquer tipo de manifestação positiva por parte da mídia esportiva a nosso respeito, pois essa não é feita para palmeirenses. Cabe a nós, portanto, as devidas homenagens, fazendo esses filhos da puta engolir de volta toda essa merda que insistem em nos jogar.

É um desafio compreender o porquê de um palmeirense ser tão fanático. Qualquer outro torcedor, até mesmo o corintiano que se auto-denomina fiel, não resistiria a tantas provações com tanta paixão quanto nós palmeirenses. Não se trata apenas de sofrer pelo time, como se o sofrimento por si só fosse motivo de orgulho ou de marketing de oportunismo, mas a relação que o palmeirense aprende a ter com o time transcende ao resultado em campo, é como se houvesse uma áurea gloriosa forjada em sonho e suor do imigrante italiano, que apesar da corrosão das décadas e dos desmandos dos que por lá passaram, resiste e renova-se a todo instante. Faz parte da natureza do palmeirense xingar o time quando está mal e talvez até mesmo jurar que nunca mais ficará triste por causa de futebol novamente, mas no dia seguinte é como se nada tivesse acontecido e a esperança e o orgulho se renova, num ciclo contínuo de altos e baixos que já faz parte do kit torcedor do Palmeiras. Nossas vitórias compensam qualquer derrota, pois são conquistadas, não são dadas. Não temos mãzinha de arbitragem e nem favorzinho do governo para construir qualquer coisa, não somos bajulados pela imprensa e tampouco nos tratam com o respeito que merecemos, mas mesmo assim ainda somos o um dos times mais vitoriosos do futebol brasileiro e com maior patrimônio também.    

Parece as vezes que estão tentando acabar conosco, pois somos o avesso do torcedor idiota que querem que sejamos. Não enxergamos jogos como micaretas ou show do U2, não somos massa de consumo e tampouco babacas que repete frases feitas como se fosse um mantra de auto-afirmação, não digerimos qualquer merda que falam a nosso respeito e principalmente, não rejeitamos nosso passado em nome de popularização.  

Somos Palestra, somos Palmeiras e assim sempre será. Parabéns Palmeiras pelos 97 anos! Nossa maior homenagem é manter vivo esse sonho e cuidar para que ele se propague.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Se te ofende - Boicote!

Não é papel da imprensa ser amigável com alguém, pelo contrário, para manter sua imparcialidade faz-se necessário expor a verdade independente a quem ou o que afeta. Mas a história nos mostra o contrário, principalmente quando tratamos da imprensa brasileira. Os meios de comunicação brasileiros sempre trabalharam a serviço de determinados grupos, a tal informação independente é tão utópica quanto qualquer outro idealismo político, os poucos profissionais que tentam manter a ética de sua profissão, rapidamente perdem espaço.

No esporte, mais especificamente no futebol, esse rabo é um pouco mais preso. Primeiramente existe a paixão clubística de cada profissional; depois há também o interesse de muitos empresários na divulgação de esse ou aquele atleta; há também o fator político, pois inúmeros diretores de clubes são diretamente ligados aos órgãos de imprensa; ainda podemos citar os conflitos de patrocínio; e por último, e mais relevante, a falta de responsabilidade e profissionalismo daqueles que hoje de alguma forma são deformadores de opinião.

Alguns desses comunicadores defendem suas opiniões de forma tão esdrúxula e vulgar que só o meio do futebol é capaz de comportá-los. São idiotas mal instruídos que de algum modo conseguiram um espaço no meio do futebol  - ex-jogadores, humoristas, filinhos de papai, empresários, locutores, entre outros. Outros já são mais eruditos mas não menos maldosos, são capazes de manipular informações de forma sutil ostentando a bandeira da imparcialidade.

Por muitas vezes nós palmeirenses somos acusados de ter mania de perseguição, mas não existe um sentimento coletivo sem um motivo. Uma torcida não é um organismo único que pode sofrer de um transtorno psicológico qualquer, nem mesmo nós palmeirenses pertencemos a um grupo social com criação e ideologia parecida, seria impossível compartilhar uma mesma visão de forma unanime se essa fosse apenas uma cisma. Todo palmeirense sabe que determinados veículos esculacham o Palmeiras e não é questão de cisma. Sabemos da culpa da própria política palmeirense que fornece essas informações, mas é demais um jornalista se dedicar a apenas divulgar picuinhas irrelevantes de dentro do clube e em contrapartida só divulgar maravilhas dos demais. A coisa é tão agressiva por vezes, que nem fazem questão de esconder rancor. Cabe a nós palmeirenses não contribuir com esses calhordas os prestigiando com nossa audiência. Eu mesmo era ouvinte antigo de um programa de rádio chamado Estádio 97 e após ofensas seguidas e persistentes ao Palmeiras, parei de escutar! Incluo nessa lista, apenas para citar os mais acintosos, a parte de esporte da Rádio Jovem Pan, Folha de SP, blog do Perrone e Lance.

Se você palmeirense concorda comigo, boicote também e propague a idéia, caso não concorde, mantenha-se como audiência desses meios e conviva com as notícias do tipo, mas não reclame.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Irrelevâncias

Segunda-feira nem tive vontade de escrever sobre o clássico, não que eu tenha achado que o Palmeiras jogou mal, mas não ganhou novamente e já tem se tornado uma redundância para esse time os termos "jogou melhor mais não ganhou" ou "foi prejudicado pela arbitragem".

Espero que nos próximos jogos contra Vasco e Corinthians o Palmeiras ganhe e não só jogue melhor.

Kleber

Ontem pipocou na mídia uma cópia da inscrição de Kleber na Gaviões da Fiel quando ele ainda era adolescente. O mais engraçado é que a "provocação" surtiu mais efeitos sobre os rivais do que sobre nós palmeirenses, para falar a verdade é até infame. Sabe aquele cara idiota que faz uma piada idiota e ri da própria piada como idiota, enquanto o alvo da brincadeira fica sem entender nada.

Conversei com vários amigos palmeirenses durante o dia e ninguém estava surpreso ou ofendido com o fato, alias, era de conhecimento de todos que o Kleber era corintiano quando pequeno, tal qual diversos jogadores que passaram pelo Palmeiras. É evidente que há muitos jogadores corintianos, assim como flamenguistas, pois são os times mais populares do país, quem não enxerga isso é burro ou algo do gênero, mas é diferente o amor que se sente por um clube de infância e a dedicação que se tem ao clube que defende. Quando o jogador opta por se tornar profissional a identificação por uma camisa não depende mais de torcida, mas de quão ele se sentiu bem naquele ambiente. Temos inúmeros exemplos de jogadores, que reconhecidamente torciam por outro clube na infância, mas que honraram a camisa palmeirense enquanto a defenderam e muitos guardam grande respeito pelo time até, casos como Cesar Sampaio, Zinho e Edmundo.

O caso de Kleber chamou a atenção por ele mesmo sempre se colocar como palmeirense. Não vou questionar se esse sentimento é verdadeiro ou não, mas com essas declarações as exigências de lealdade acabam tornado-se maiores, como ocorreu na ocasião da proposta do Flamengo. Pessoalmente não levo em consideração as declarações de amor feitas por jogadores, para mim isso é tudo balela para ganhar torcida, prefiro que enquanto esteja em campo o jogador respeite o valor daquela camisa, se dedique, vibre, corra e até brigue ser for necessário e que quando quiser sair do clube, que o deixe de um modo digno. Kleber em campo se dedica e por enquanto ainda merece nosso respeito, que prossiga honrando a camisa que é ela a quem devemos idolatrar.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Em galinheiro sem dono, pintinho canta de galo!

É difícil comentar sobre o jogo de ontem sem ser repetitivo, para isso bastaria copiar e colar o comentário de uma centena de jogos do Palmeiras e mudar personagens, local e data. Quantos jogos iguais a este, contra o Bahia, não assistimos nos últimos anos? O Palmeiras joga melhor, pressiona, perde um caminhão de gols, é prejudicado pela arbitragem e cede o empate em casa em um jogo que precisava ganhar.

O engraçado é que geralmente os árbitros - que para mim não são ruins não, são safados mesmo e mal intencionados – costumam favorecer o time da casa ou então o time maior, mas com o Palmeiras a história muda, pois erros de arbitragem contra times menores são recorrentes tanto em casa quanto fora. Ainda no campo das coisas "engraçadas" está o fato de o Palmeiras ser o time mais desrespeitado pela imprensa, que dispara notícias falsas ou capciosas a todo o momento, sem a menor preocupação. Em galinheiro que tem dono, galo novo entra piando, do contrário já entra cantando forte.

O papel de vitima já tem me enojado, não me conformo em toda hora tudo conspirar contra o Palmeiras. Cara! Somos a 4ª maior torcida do país; temos mais jogos televisionados que Flamengo e São Paulo, que significa que o time atrai grande audiência nacional; o 5º no mundo que mais vende camisas dentre os patrocinados pela Adidas, ficando atrás apenas de times de ponta da Europa, que demonstra a devoção de nossa imensa torcida; o maior campeão nacional e o time com mais vantagens em confrontos; todas as seleções brasileiras campeãs do mundo tinham um palmeirense no elenco. E porque com toda essa força na teoria, na pratica não impomos respeito algum a federações e órgãos de imprensa?

Simples! Pois as pessoas que comandam o clube não têm respeito algum por nossa história e por nossa torcida e são fracos, patéticos, corruptos e incompetentes.

Quem respeitaria um time de dimensões colossais administrado como um clube recreativo de qualquer esquina? Nossa história é de um time que tem um clube e não ao contrário, mas nossa política é pequena, medíocre, como a de um condomínio ou de um negócio familiar, onde se vive de picuinhas, conflitozinhos e birrinhas, onde se torce contra só para provar que estava certo nem que seja referente ao cloro da piscina. É uma caralhada de conselheiro e diretor que não faz porra nenhuma, apenas vive nos cantos chupando o saco de alguém em troca de um favor banal. O que esses boçais, que enxergam o Palmeiras como apenas um clube em Perdizes não sabem é que o Palmeiras não pertence àquela meia dúzia de sócios e sim aos milhões de torcedores espalhados por cada canto do Brasil, que sustentam toda essa porra toda com o dinheiro de camisa, ingressos, patrocínio, televisão e licenciamento de produtos, ou eles acham que esses contratos milionários são feitos para o associado que está preocupado com o prédio que tapará o sol da piscina?

Nós torcedores palmeirenses somos donos do Palmeiras, pois damos muito mais que recebemos e se não fosse por nós com certeza toda história de glórias já teria ido junto com as enchentes da Turiaçú. Está na hora de o Palmeiras ter uma representação com tamanho e devoção de sua torcida e só vejo essa saída quando o time de futebol se desvincular da política do clube e a torcida passe a ser parte ativa do processo eletivo. Não cabe mais ficarmos como meros expectadores passivos em um processo político onde quem decide não necessariamente se importa com futebol.

Tenho certeza absoluta que se nossa diretoria representasse de fato a grandeza do Palmeiras, filho da puta nenhum viria aqui para São Paulo nos roubar, porque só avança quem tem espaço, e nenhum jornalista de merda viveria de lançar boatos do time.    

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A conta de Beiruteria e os males do poder absoluto

Nas palavras de nosso excelentíssimo vice-presidente o Palmeiras fez bom negócio com Pierre, emprestando-o de graça para o Atlético Mineiro. Ainda, palavras dele, o Galo ficou "devendo" um favor para o Palmeiras. Gênio! Praticamente o Steve Jobs do futebol! A economia, vejam só meus amigos, será de aproximadamente R$500 mil reais até o fim do ano, isso é apenas 7% do valor pago pelo Luan. E essa quem matou no peito foi o Frizzo que negociou diretamente com o presidente do Atlético. Emprestar jogador de graça para um time rival é coisa nossa!

Pierre foi um dos principais jogadores do Palmeiras na campanha de 2009. Chegou a ser apontado como o maior ladrão de bola do futebol brasileiro. A despeito disso é um jogador que sempre respeitou a camisa alviverde, em todas as entrevistas o jogador afirmava, mesmo sem espaço no time, que queria reconquistar esse espaço e ficar no Palmeiras e tenho certeza que time para ele jogar não falta, pois é sim um grande jogador que teria lugar hoje até mesmo no São Paulo ou no Santos. Não sei qual o motivo que o Felipão não gosta do Pierre (talvez porque não seja uma indicação dele), desde que o técnico assumiu o time "TODOS" da mesma posição estão na frente do Pierre para entrar no time. O Marcio Araujo, por exemplo, que para mim não é melhor que o Pierre, é o titular. O grosso do Chico ou o João Vitor são os substitutos imediatos. Mas o técnico chegou a um status perigoso de "inquestionável" pela torcida palmeirense e mesmo tomando as decisões mais questionáveis possíveis, todos se calam. Outra novidade é que o pupilo Luan enfim vai para o banco, precisou de exatamente 1 trilhão de passes errados, 500 mil chutes bizonhos, 170 milhões de tentativas fracassadas de cruzamento, para que ele cedesse seu lugar no time. O mais brilhante é que ele acabou de ser comprado em definitivo por aproximadamente R$ 7 milhões, com a ameaça de biquinho do Felipão. Alguém vê potencial para que o Luan seja vendido futuramente por mais do que isso?  

O bonito agora será ver o Pierre jogando bem no Atlético e o Palmeiras economizando...... R$500 mil de salários e o Luan chutando a orelha da bola e custando..... R$7 milhões, fora o salário, que não deve ser baixo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

TCD - Transtorno do Cagaço Decisivo

Esse post poderia ser muito bem a continuação do interior, pois em menos de uma semana o Palmeiras foi do Purgatório ao Inferno, sendo em abas oportunidades com o fraco time do Vasco da Gama, isso mesmo, fraco, pois não podemos considerar um time com Eder Luis no ataque e Jumar no meio-campo um grande elenco, diria até que os elencos de Palmeiras e Vasco se equivalem, com a diferença que o time carioca ganhou um título importante esse ano e isso em si já faz toda a diferença.

O retrospecto de Palmeiras e Vasco é um absurdo, quem analisa a história de ambos, até mesmo recente, apostaria no Palmeiras de olhos fechados. A superioridade do Palmeiras contra o Vasco em números é tão grande, que nem parece confronto de duas equipes de tradição. Tenho certeza absoluta que se esses jogos não valessem nada o Palmeiras ganharia, mas aí que vem o porém – se não valesse nada – pois o Palmeiras adquiriu uma patologia psiquiátrica sem precedentes que do alto de minha total ignorância sobre o tema, nomearei de TCD – Transtorno do Cagaço Decisivo.  

Notem meus amigos Palmeirenses que nos últimos 10 anos, qualquer que seja o jogo decisivo, independente do time, técnico e até mesmo presidente, o Palmeiras se borra muito, como nenhum outro time grande no Brasil, quiçá no mundo. Lógico que as desculpas sempre variam, ora o elenco se dividiu por um jogador que chegou ganhando mais (2009), ora a diretoria vendeu um jogador importante (2004), ora o time estava com salário atrasado (2010) e ora mais não sei que porra de desculpa. Só sei que é só chegar um momento decisivo que o time desestabiliza, surge um monte de boatos na imprensa e nós torcedores temos de ficar com cara de cu no dia seguinte.

Lembro do campeonato brasileiro de 2009, onde com o Jorginho dirigindo o time o Palmeiras disparou e abriu uma vantagem enorme para os outros concorrentes. Aquele talvez tenha sido o campeonato brasileiro mais ganho perdido na história, porque mesmo o Palmeiras cambaleando os outros times não o alcançava, mas o empenho em perder foi tão grande que nem vaga na Libertadores o time pegou. Depois da decepção vieram as teorias de que o time estava dividido depois da chegada o Vagner Love, que o grupo não fechou com o Muricy ou que o bicho oferecido não estava agradando o elenco. No ano seguinte em 2010 o time foi medíocre no Brasileiro, mas chegou a semifinal da sul-americana contra o Goais (que já estava rebaixado nessa altura). Mais um vexame! Com plena vantagem o time perdeu no Pacaembu lotado por 2 x 1 e foi desclassificado. Novamente os boatos, dessa vez que o salário estava atrasado, que o enfraquecimento político do Beluzzo afetou o time, etc. Chegamos a 2011 e nesse ano já foram 3 decisões perdidas, contra o Corinthians no paulista, Coritiba na Copa do Brasil (essa vexatória) e agora provavelmente contra o Vasco na sul-americana – a não ser que o time surpreenda positivamente e jogue o que não vem jogando em todo esse ano.

Resta agora o Brasileiro que ainda está na metade. O time desde o início mantinha-se entre os 4 primeiros, nesta rodada já fomos para 6º e se terminasse hoje, nem vaga para Libertadores teríamos. Para piorar a situação, ainda tem São Paulo e Corinthians pela frente e em clássicos o tal TCD (Transtorno do Cagaço Decisivo) costuma aparecer. Nossa esperança é que alguém ou alguma coisa cure o Palmeiras desse transtorno, um título de expressão com certeza seria um baita remédio, mas a doença em si impede a cura. Quem sabe pessoas novas na política do clube, com mais abnegação de favorecimentos pessoais, fariam um ambiente novo que automaticamente resgatasse o espírito de vitória que tivemos um dia.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sem mais

Dizem que verde é a cor da esperança, se esse adjetivo atribuído a cor não fosse tão antigo pensaria ser oriundo da torcida palmeirense, pois nos últimos tempos é apenas a esperança que nos apegamos. Já há alguns anos, ou melhor, há muitos anos que apenas acreditamos por sermos palmeirenses, que de algum modo as glórias do passado farão com que aquele monte de lixo que entra em campo seja contagiado. Tornamos-nos um cemitério de jogadores, o Palmeiras marca a curva de descenso na carreira de muitos atletas, veja o caso do Tinga, jogador promissor da Ponte Preta que foi contratado e hoje seria vendido no máximo a um time de segunda linha do Brasil ou Europa. Não saberia ao certo apontar uma causa desse nanismo crônico que lentamente assola o Palmeiras, sei lá se é uma espécie de maldição pelos anos vitoriosos ou se é um anacronismo de gestão e caráter de todos os dirigentes que tivemos nos últimos... 35 anos. Veja bem, mesmo com esses vexames e campanhas medíocres, ainda temos vantagem em confronto contra quase todos os times do Brasil, imaginem se fossemos hoje no mínimo 50% do que fomos no passado? Seríamos disparadamente o time mais vitorioso do país. Mas não... nossa história vem se deteriorando pela falta de cuidado. Nós palmeirenses ainda resistimos defendendo o clube, baseando-se em argumentos cada dia mais frágeis, como um título que vencemos em cima de um rival ou de alguma conquista a mais, que muitos de nós nem mesmo vimos. Culpamos a imprensa por não nos tratar com a mesma igualdade de Corinthians, São Paulo ou mesmo o Santos, mas no fundo sabemos que não há mais grandes notícias sobre nós que não seja as pataquadas de nossos dirigentes ou as desculpas por mais um tropeço, por mais uma eliminação. Hoje a capa do Lance ignorou nossa derrota no Rio, em vez disso mais uma vez destacou o Corinthians, pelo lado positivo escapamos das frases sarcásticas da capa, porem parece que a própria imprensa tem perdido de vez o interesse no time. Não adianta falarmos que tal veículo é corinthiano, são paulino ou anti-palmeiras, a realidade é que não tem o que se falar do Palmeiras, nada que desperte interesse de nós ou de rivais. Nem me lembro há quanto tempo ligo para meu cumpadre palmeirense após mais um grande fracasso e digo: esse ano já era. Sei que ainda há chances de reverter o placar, mas meu otimismo já foi corroído e não confio mais no poder de reação do Palmeiras e o pessimismo não é um traço de personalidade meu, mas é decorrente às inúmeras experiências do passado. Provavelmente sairemos da competição, faremos uma campanha medíocre no brasileiro e no ano que vem nos apegaremos em mais alguma coisa para renovar nossa esperança – num jogador novo, técnico novo ou sei lá mais o que. O fato é que a cada ano nos tornamos menores e não tenho nem idéia do que poderá ser feito para reverter isso.

O que comentar do jogo de ontem, que não seja igual o que comentaríamos nas outras tantas derrotas semelhantes? O time do Palmeiras é fraco e insosso, a imagem e semelhança de nossa diretoria. Um time pragmático que pratica um futebol feio, de chutões, passes errados e correria. Diferente de outros times de vagabundos que tivemos, esse jogadores até se esforçam, correm, mas efetivamente não produzem muito. É irritante a insistência em lançamentos pelas pontas que quando raramente alcançam Luan ou Maicon Leite, esses perdem a bola para seus marcadores ou cruzam na área para ninguém. Alias como tem jogado mal esse tal do Maicon Leite, até o Dinei entrou e conseguiu ser mais produtivo que ele. Ah, que se foda! Nem vale a pena aqui também ficar falando de como foi o jogo ou de como o Palmeiras tem jogado, pois todo palmeirense tem assistido e mesmo nas vitórias, comemorado com aquele sorriso amarelo, cientes que o futebol apresentado não será suficiente para ganhar algo relevante.

Sem mais

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mamando na vaca

Imagine que maravilha você ganhar uma verdadeira fortuna para fazer exercícios físicos, dar uma corridinha pelo gramado, jogar alguns minutos de uma partida e ainda ser tratado como grande jogador. Essa foi a rotina do Lincoln em todo tempo que esteve no Palmeiras.  
Desde fevereiro de 2010, data em que o jogador chegou ao Palmeiras, a história sempre foi a mesma. O jogador precisava recuperar sua condição física ideal e se livrar de algum desconforto. Nas poucas oportunidades que esteve em campo produziu pouca coisa útil, algumas firulas que fizeram com que alguns torcedores imaginassem que se um dia ele estivesse em forma poderia ser um grande jogador – mas esse dia nunca chegou – pelo contrário, a cada avanço um novo retrocesso e mais uma contusão. Hoje ao ser anunciado pelo Avaí como "A maior contratação da história do futebol catarinense" o jogador pediu um prazo de 10 dias para poder estrear. 10 dias! Puta que o Pariu! Será que nem depois de todo esse tempo só treinando encostado no Palmeiras o cara ainda precisa de mais 10 dias? Isso é uma piada. Mais piada ainda é o fato de que o Palmeiras continuará pagando parte de seu salário, pois o Avaí não tem condições de bancar inteiro e mesmo se tivesse, convenhamos que não valeria a pena pagar também. Além dessa grana mensal que o Palmeiras continuará pagando ainda tem a tal da divida com o jogador, vejam só meus amigos que essa contratação foi a TROLHA DAS GALAXIAS.
O que mais me deixa puto é que existem inúmeros Lincolns no nosso futebol e o Palmeiras é um especialista nesse tipo de contratação. Em alguns segundos já me vem a cabeça Ewerton, Mozart, Edmilson e Wellington Paulista, fora os outros menos badalados. Isso prova que hoje em dia, para ser um jogador de ponta, basta o cara ter um bom empresário, fazer um bom campeonato, conseguir uma convocaçãozinha para seleção e pronto, você pode viver o resto de sua vida no ócio, roubando dinheiro de clubes com diretores incompetentes. Lembro-me do Donizete Pantera, que foi contratado, beijou o distintivo e tudo mais, passou mais tempo no Dpto. Médico que no CT e depois ainda processou o Palmeiras.
Infelizmente tenho que admitir que o Palmeiras as vezes merece passar pelas coisas que passa, pois como diz o ditado: Se te enganam uma vez, culpa do enganador; Se te enganam duas, sua culpa. Será que um dia conseguirei me orgulhar não só da instituição Palmeiras, que tanto amo, mas também das pessoas que o dirigem? Até quando terei de suportar jogador vagabundo vestindo esse manto que tanto defendo?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Lágrimas de cervídeos

Aceito a revolta dos torcedores palmeirenses contra o mando do clássico Palmeiras e Corinthians para o interior, afinal, quem acompanha o time nos estádios em todos os jogos tem o direito de reivindicar que o principal jogo seja aqui na capital, até porque o envio desse clássico a Prudente tem virado uma constante. Sempre tive a opinião que o Palmeiras deveria se aproximar mais de sua torcida no interior de São Paulo, se não através de mando de jogos, mas de ações que permitam a essas pessoas terem uma relação mais próxima do Palmeiras, porque é impressionante como tem torcedor palmeirense no interior e como o Palmeiras trabalha mal para cativar essas pessoas. Mas não cabe aqui essa discussão. Onde estou querendo chegar é que a revolta dos palmeirenses paulistanos que queriam o jogo em São Paulo faz sentido, mas tenho visto muitos bambis irritados com o fato de o Palmeiras se negar a mandar o clássico no Morumbi.

Para mim o Palmeiras não deve mandar jogos no Morumbi NUNCA, JAMAIS, mesmo que tenha de jogar na Javari. Aceito qualquer manifestação exigindo o jogo na capital, mas não no Morumbicha. Há quem diga que o Palmeiras está acatando os desejos do Corinthians, mas o Palmeiras tem muitos mais motivos para essa repulsa do que o próprio Corinthians.

Quem se lembra do episódio da pilha do Bosco? Que aquele babaca, marionete da diretoria, simulou que foi atingido por uma pilha no Palestra Itália tentando descredenciar o estádio a receber jogos decisivos. Tempos depois outro episódio, dessa vez mais grave, durante a semifinal do paulista no segundo jogo no Palestra Itália, onde fugiram do vestiário no intervalo acusando o Palmeiras de ter soltado gás pimenta no vestiário do São Paulo. Todo o teatro serviu para que "os mesmos" da imprensa descessem a lenha no Palmeiras, julgando que era uma atitude amadora, desprezível e condenável. Pediram até a interdição do estádio palestrino. Abriu-se um inquérito e uma investigação que não conseguiu provar nada contra o Palmeiras, pelo contrário, a hipótese mais levantada pela própria polícia era a de que aquele gás partiu de dentro do vestiário do São Paulo e não de fora e só havia membros do São Paulo lá dentro, ou seja, é grande a possibilidade que foi uma armação do próprio São Paulo para descredenciar de vez o Palestra Itália como palco de decisões. E qual o porquê de tanto esforço dos bambis em queimarem o filme do Palestra Itália? Simples! Pois nunca aceitaram que outro time da capital escolhesse outro palco para as decisões contra o São Paulo que não fosse o Morumbi. Digo decisões contra o SÃO PAULO, pois em 1994 fizeram buracos no próprio campo para impedir que o Palmeiras fosse campeão no panetone, na época um dirigente bambi até soltou na imprensa que uma "topeira" havia feito aquilo.

A situação era cômoda! O São Paulo jogava no Morumbi mesmo como visitante, tendo o vestiário principal a seu dispor e parte da renda do jogo. E quando a decisão não envolvia o São Paulo mesmo assim ele lucrava. Quanto será que lucrou, por exemplo, na final Palmeiras x Vitória em 1993? Toda essa defesa do Morumbi como palco dos clássicos, com alegação de que o espetáculo é mais bonito, é balela, pois na verdade o interesse em jogo é o lucro com parte das bilheterias. Mas a diretoria do São Paulo abusou da soberba, não só nesses casos que citei acima como em outros e é digna da maior das antipatias. E não adianta "os mesmos" jornalistas advogarem a favor do São Paulo, intercedendo ante ao seu isolamento, alegando que o time é um perseguido da CBF e da FPF, como se o time da Vila Sonia fosse vitima inocente de um conchavo – ninguém acredita! Nem adianta vir aqueles boçais da diretoria do São Paulo com o discurso de que não precisam dessas rendas, pois precisam sim, pois sabem que esse lance de show tende a diminuir. Parecem aquelas minas que tomam um pé na bunda e coloca no Facebook que agora sua vida está melhor, que ta indo para as baladas e coisa e tal, quando no fundo vive choramingando pelos cantos.

Por isso meus amigos, foda-se o Morumbi. Não me comovo com o discurso de jornalistas que defendem que o Derby teria mais graça num estádio maior. Que se jogue no Canindé, Arena Barueri, até mesmo no interior, mas Morumbi nem fodendo!  

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lastimando e celebrando

Filho da Puta

Ontem o Palmeiras conseguiu um ótimo resultado fora de casa contra o Coritiba. Há quem diga que o jogo foi feio e que até os bambis venceram o Coxinha lá, mas temos de ponderar o seguinte:

- O Palmeiras joga feio mesmo e isso não vai mudar, mas é fato que esse time honra a camisa e vende caro cada lance. Se alguns jogadores não são brilhantes e por vezes cometem erros até bisonhos, em contrapartida jogam com muita raça. Um exemplo foi o Thiago Heleno que não pensou se daria a chance do Henrique tomar seu lugar ou se não jogaria a próxima partida, simplesmente se sacrificou para impedir um gol certo do Coritiba. Isso se chama comprometimento e abnegação;

- Vínhamos de um trauma, uma goleada histórica em uma noite esquecível a pouco tempo atrás. O Palmeiras começou perdendo e os jogadores até poderiam se abalar e complicar o jogo, mas pelo contrário, o time mostrou força em empatar e teria ganhado se não fosse o outro fator;

- O juiz roubou o Palmeiras ontem! Não foi falta de qualidade não, foi sacanagem mesmo – clara! O pilantra filho da puta conseguiu em poucos minutos amarelar os três atacantes do Palmeiras e por motivo banal, dando clara demonstração do que seria o jogo. Ele inverteu faltas, distribuiu cartões criteriosamente para um só lado, deixou de marcar um pênalti claríssimo em cima do Luan e ainda deu um impedimento inexistente, tudo isso em um só tempo. Tenho certeza que se não fosse o árbitro ontem o Palmeiras ganharia desse time de merda que é o Coritiba. Pior de tudo é que não acontece nada com um safado desses.

Santo

Há anos atrás, na época que o futebol não gerava tanto dinheiro e que torcedores não eram tratados como público alvo era comum as equipes terem seus ídolos. O ídolo não era necessariamente um craque, mas aquele jogador que era o torcedor dentro de campo, cada um ao seu estilo, uns mais fervorosos, outros mais elegantes, mas em comum estava o respeito a sua torcida e ao distintivo e a baixa freqüência com que os víamos falar em salário, luvas, direito de imagem, interesses de outros clubes, etc. Os palmeirenses antigos tiveram a honra de vivenciar grandes ídolos.

O tempo foi passando, o futebol se profissionalizando, o empresário de coadjuvante se tornando protagonista e até pop stars e o torcedor convivendo com termos novos como direito de arena, cotas de patrocínio, investidores, agenciamento de imagem, entre outros. A nova versão do ídolo é a do jogador de muitos clubes, muitos patrocínios e apresentações glamorosas, que com alguns anos de bom futebol, pode dar-se ao luxo de prosseguir sua carreira se arrastando em campo e ainda assim sendo um astro de campanhas publicitárias do vídeo game e faturando alto por isso. O exemplo master disso é o tal "Fenômeno", que mesmo durante 4 anos fazendo meia dúzia de partidas, grande parte dos brasileiros o veneram.

Eu mesmo vivenciei inúmeros candidatos a ídolo no Palmeiras, que beijavam o escudo na apresentação, dizia que seu tio avó era palmeirense, que queriam encerrar a carreira no clube e conquistar muitos títulos, que eram recebidos com pompas de herói e pouco tempo depois cagava 100 quilos para a torcida. Desses tantos posso dizer que uns 2 ou 3 realmente respeitaram a camisa e se não foram ídolos, foram jogadores marcantes. Mas ídolo eu só vi 1 e creio que seja o último que verei.

Não pretendo narrar toda a trajetória do Marcos nem mesmo sou capaz de escrever algo bacana, como escreveu mauro Betting ou outros palmeirenses talentosos, mas apenas gostaria de nesse aniversário do São Marcos dizer que ele é meu único ídolo no futebol e fará muita falta eu olhar para o campo e ali não ver nenhum palmeirense de verdade como vejo hoje.

Parabéns São Marcos. Você é espetacular!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pelo subsolo

Estava eu lá no domingão assistindo o jogo dos gambás, quando o comentarista Caio Ribeiro, o maior morde e assopra da mídia brasileira, respondendo a uma pergunta de um "bobonauta", disse que acredita que o campeonato não será fácil para o Corinthians, que até o final o time lutará contra Flamengo, são Paulo, Inter e eventualmente Palmeiras e Cruzeiro. Notem que apesar na 4ª colocação do Palmeiras, com a mesma pontuação do 3º e com uma campanha extremamente regular, o time ainda é colocado atrás do Inter, que faz uma campanha medíocre. É compreensível essa opinião do Caio Ribeiro, sendo ele apenas um comentarista padrão Globo, que apenas repete frases feitas para dar "plástica" as transmissões. Dificilmente você filtrará um comentário dele que fuja do clichê, parece comentarista de Play Station. Mas na verdade esse tipo de comentário só ajuda o time do Palmeiras, pois tira a peso e a vaidade do favoritismo e o time pode traçar metas com mais tranqüilidade. Lembro de uma cena do filme Advogado do Diabo em que o diabo (Al Pacino) diz ao personagem do Keanu Reeves, dentro do metrô, que ele preferia andar de metrô e circular dentre as pessoas comuns, pois assim ele o subestimariam e ele sempre seria uma surpresa. Claro que o filme trata o tema de forma alegórica, mas é perfeitamente possível trazer isso para realidade do Palmeiras. Ao contrário de 2009, onde o time disparou na frente e depois aquele monte de jogador vagabundo se envaideceu, fez corpo mole e conseguiu perder o campeonato mais ganho dos últimos tempos, o time atual não tem grandes estrelas e nem depende tanto das que tem, note que mesmo sem Valdivia ou Kleber o time consegue ganhar e se portar bem. São vitórias muitas vezes burocráticas é verdade e raramente apresentamos um futebol vistoso, mas o Felipão conseguiu extrair desse time uma eficiência e regularidade incrível, mesmo jogando mal o Palmeiras vende caro o jogo. Ainda não é possível saber se poderemos ser campeões desse modo, mas a falta de badalação tem nos ajudado muito e estamos a poucos pontos do líder. Agora começa a sul-americana e a boa campanha no brasileiro com certeza tirará um peso enorme dessa competição. Vamos continuar pelo subsolo que está bom assim.

Sinto muito

O Anderson Silva acaba de fechar um contrato com os gambás. O atleta que tem sua carreira gerenciada pelo Ronaldo já tinha entrado no ringue na luta contra o Vitor Belfort com a camisa corintiana e aquele monte de patrocínio trazido pelo gorducho e agora oficializou a parceria. A intenção corintiana é conseguir a tal visibilidade internacional que eles tanto almejam e como não a conquistam dentro do campo de futebol, estão tentando outros meios. Em contrapartida o Anderson Silva engordará mais ainda seu bolso. Na mesma onda o Vitor Belfort já flerta com o Flamengo para fazer a mesma coisa.

Só sei que sinto muito mesmo por tudo isso, pois passarei a torcer contra esses atletas. Lógico que tem os babacas que vem com aqueles discursos modorrentos, dizendo que isso é ignorância de minha parte, que foge ao espírito esportivo, mas para mim entrou no âmbito futebol eu tenho repulsa a todos rivais. Não consigo nem torcer pela seleção quando são convocados jogadores corintianos ou são paulinos.

Sinto muito, mas agora torcerei pelo japonês.