quarta-feira, 20 de julho de 2011

Está na hora de escolher seu lado

Não tenho absolutamente nada contra o Presidente Arnaldo Tirone, nem mesmo pelo fato de sua candidatura ter sido apoiada pela figura mais nefasta da história do Palmeiras, pelo contrário, ele até me parece um sujeito bacana, bonzinho e altruísta, mas definitivamente esse não é o perfil do presidente de um clube como Palmeiras. Tirone não tem positividade nas suas afirmações, não tem aquela traço de loucura característico nos grandes líderes, que causa desconforto naqueles que tentam confrontá-lo, pelo contrário, o presidente palmeirense demonstra aquela passividade, diria até que uma sensação de covardia. Não foram raras as oportunidades em que ao ser questionado sobre um tema polêmico, Tirone ficou em cima do muro, tentando se esquivar para não ficar mal com ninguém, chegando ao grau patético de dizer que como bom católico confiava que Deus cuidaria de tudo e realmente deve ser ele um bom cristão, pois quando alguém lhe bate em uma face, logo ele serve a outra.
O futebol e nunca foi lugar de homens santos, mas com a anabolização dos empresários e com a supervalorização de jogadores medíocres, o meio se tornou inóspito para fracos ou ingênuos. Vejamos os exemplos recentes, com toda essa palhaçada envolvendo Kleber, Pepinho e Flamengo, até agora não se há uma conclusão se o jogador quer ir ao Flamengo, se quer aumento ou se o time carioca apenas está armando tudo isso por retaliação; ou no caso Martinuccio, onde o Luan com grife argentina assinou com o palmeiras e agora está prestes a assinar com o Fluminense e causar um imbróglio jurídico. Em ambos os casos o presidente sempre tratou adversários sujos como times de respeito e quem trata cobra como totô é sempre picado. Tirone tem que se posicionar de modo firme e até ofensivo quando for necessário, não da para ficar bem com todo mundo.
Certa vez, em uma entrevista ao JT, Tirone fez a analogia do Palmeiras com o filme Poderoso Chefão, que você almoçava com o cara amistosamente e ao se levantar levava um tiro nas costas, pois então presidente, use essa analogia para si e lembre do personagem do Michael Corleone, que no início não queria se envolver nos negócios da família, mas que vendo que a família corria perigo, posicionou-se com firmeza, eliminou seus inimigos e tornou-se o novo Capo.

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