quarta-feira, 6 de julho de 2011

Martinuccio, Maicon Leite, Kleber e Mustafá.

Faz um tempo que não escrevo por aqui, na verdade desde a derrota do Palmeiras para o Ceará, portanto há coisas pra caramba que tentarei resumir.
Martinuccio – Foi confirmado um pré-contrato entre o jogador e o Palmeiras. Apesar de muitos já terem confirmado a notícia, o primeiro jornalista que bancou foi o Alex Muller da Rádio Bandeirantes, jornalista esse extremamente bem informado sobre Palmeiras. Recomendo na todos palmeirenses ler seu blog. Acho que não podemos bancar que o cara é bom ou ruim ainda, acompanhei poucos jogos dele e até pelas circunstâncias dos jogos não deu para tirar conclusões. Quem assistiu os jogos do Ganso na Libertadores também não tiraria grandes conclusões a respeito. Portanto é aguardar. Ele é canhoto e joga pelas pontas, deve ser substituto do Luan.
Maicon Leite – Ótima estréia! Veloz e tem boa finalização, lembra muito o Euller, porem pouco menos velocista e mais habilidoso, mas também precisamos aguardar. Parece ter um bom caráter, até pela forma limpa como deixou o Santos, mas essa besteira de não comemorar o gol contra ex-time é foda. A comemoração não é menosprezo ao time rival e sim um momento de felicidade por ter conseguido alcançar o maior objetivo do jogo. Mas isso virou moda entre os jogadores também né.
Kleber – Ao que me parece ficará no Palmeiras, todo esse rebuliço serviu para o jogador pedir um bom aumento de salário e o Flamengo, pra variar, colaborou com isso. Notem que o Flamengo tem em seu elenco inúmeros jogadores fanfarrões: Felipe, David (zagueiro), Thiago Neves, Ronaldinho Gaúcho, Luxemburgo, etc. Segundo nosso Julian Assange (Perrone), Kleber pode ganhar um aumento de R$100 a R$150 mil. A despeito de ele merecer ou não, a forma como isso tem sido conduzida é desastrosa e arranhou a imagem do jogador junto à torcida. Hoje mesmo o empresário Pepinho postou no Twitter uma congratulação ao Inter por ter renovado com Leandro Damião, independente do contrato estar no fim ou haver alguma proposta, uma indireta clara a diretoria palmeirense que logo em seguida foi desmentida, ao melhor estilo "morde e assopra". O próprio se tocou que é uma analogia sem cabimento, sendo o Leandro Damião um jogador recém saído da base e com rendimentos bem menores que do Kleber. Uma renovação do Leandro Damião agora serve também para proteção, aumentando a multa rescisória.
Mustafá – O ex-ditador palmeirense, em entrevista a diversos meios de comunicação, afirmou que está rompido com o presidente Tirone. Por favor, não interpretem como uma piada, mas o Kadafi alviverde soltou essa: A atual gestão é menos democrática que a anterior, não escutam ninguém. Paradoxal não? Não se animem muito palmeirenses, apesar da grande chance do nosso presidente romper de vez com esse cancro, me parece que há um movimento de reconciliação. Talvez o gordo apenas tenha feito um draminha para chamar a atenção do presidente, que sabe também que Mustafá ainda tem muitos capachos seguidores.

Seleção
Admito ter uma grande dificuldade em torcer pela seleção brasileira, geralmente tento ser indiferente, pois sou tentado a torcer contra. E por favor, não venham os guardiões do sentimento patriótico com aqueles clichês galvaobuênicos batidos, detesto essa gente que aflora seu amor a pátria em dias de jogos e nem sabe que se passa em épocas de eleições. Minha repulsa a seleção não é pela falta de “amor a pátria” e sim pelo clima patético que a rodeia, criado principalmente pela emissora que a promove – a Rede Globo. O tratamento dado ao futebol em dia de jogos da seleção parece de uma Micareta – é futebol empacotado para quem não gosta de futebol – artistas globais comentando e mostrando seu entusiasmo, torcida com faixa “me filma Galvão”, reportagem sobre a “baguncinha” do Robinho com os companheiros, sobre o penteado do Neymar e aquelas frases feitas do tipo: o jeito moleque de jogar futebol; país do futebol arte; a ginga do brasileiro; etc. Isso tudo me enoja muito e creio que contagia os jogadores e a torcida da seleção.
Notem que quando o Brasil pega adversários considerados “fracos”, geralmente joga muito mal, e por um simples motivo, sentem-se na obrigação de dar show. Quando joga contra Alemanha, Itália ou Argentina, por exemplo, não há essa cobrança e a seleção acaba de fato dominando o jogo. Tenho certeza que se o Brasil abrisse o placar contra a Venezuela começaria aquele festival de toquinho de calcanhar, passada de pé em cima da bola, tudo para o papagaio mor da nação narrar: Olha o Neymar aprontando das suas; Olha que esse menino Ganso joga de bola; Vai Robinho, pedala pra cima deles. Sério, isso é asqueroso! Aí a torcida presente, os mesmos que passam o carnaval em Salvador, vai ao show do U2, Rodeio de Barretos e jogos da seleção, perde a paciência ao assistir um jogo difícil e começa a vaiar.
A Venezuela endureceu para o Brasil, como irá endurecer para qualquer outro adversário, se não entrar em campo com objetividade e seriedade, não vai ganhar. Isso serve para Perú, Bolívia e Equador, esses times não são mais aquele saco de pancadas de antigamente e o Brasil não é o Dream Team mundial.
Ranking
Ontem os santistas ficaram orgulhosos ao ver que seu time foi listado entre os 10 melhores do mundo pelo tal IFFHS. O que é motivo de orgulho para os sardinhas, para mim é motivo de descrédito, não por achar que o Santos não está entre os 9, pelo contrário, acho até digno que esteja entre os 5, mas a posição dos outros times brasileiros que estão em posições absurdas. Por exemplo, o Palmeiras ocupa a posição de 53º, São Paulo 121º e Corinthians 140º. Cara, reflita: Será possível que existam no mundo 139 times melhores que o Corinthians por exemplo? Façamos uma reflexão rápida, na pior das hipóteses vamos colocar na frente dos times nacionais 6 times ingleses (M. United, M. Citty, Chelsea, Liverpool, Arsenal e Totehan), 3 times espanhóis (Barcelona, Real Madrid e Villa Real), 4 italianos (Milan, Inter de Milão, Juventus e Roma) e 2 alemães (Bayern de Munich e mais um outro), quem mais estaria na frente dos times brasileiros? Quais são os outros? Da Ucrânia, Turquia, Rússia, Japão, Argentina, onde há um futebol mais forte que o nosso? Sinceramente até entendo que a uma metodologia para esse calculo, mas não posso concordar que uma vitória do Fenerbach sobre um time qualquer da Turquia possa valer mais do que uma vitória do Palmeiras sobre o Cruzeiro. Eles devem utilizar um peso ínfimo para os campeonatos sul americanos e superestimar qualquer campeonato europeu, até o torneio da UEFA, que acabou credenciando o Porto como melhor que o Santos que acabou de conquistar uma Libertadores da America.             

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