quarta-feira, 24 de abril de 2013

Muito nome, pouco resultado.

Logo que assumiu o Palmeiras o presidente Paulo Nobre prometeu um choque de gestão, profissionalizando todos departamentos, principalmente o marketing afim de angariar novos recursos ao clube. Trouxe de volta Brunoro agora como CEO e um time de marketing prestigiado no mercado, com nomes como Paulo Gregoraci da WMcCann e Marcelo Giannubilo com uma enorme bagagem em marketing esportivo. Não há duvidas que os currículos impõem respeito e a primeira vista imaginamos um novo tempo no marketing do Palmeiras, porem iremos entrar no 4º mês de gestão Paulo Nobre e tudo que ouvimos é que projetos ainda estão em analise.
Não vou aqui meter o bedelho a ponto de vir qualquer fulano me apontando e me perguntando: quem é você para questionar o trabalho de profissionais desse porte? Compreendo também que o planejamento e execução de alguns projetos demandam certo tempo, porem, por enquanto nem colocar o programa de sócio-torcedor funcionando direito esses caras colocaram. Tenho tido enormes dificuldades para entrar em contato com a administração do programa. Essa semana vi uma entrevista do Paulo Nobre dizendo que mais uma vez o sócio torcedor do Palmeiras sofrerá mudanças. Catzo! Já não sei quantas vezes esse troço sofreu mudanças! Cada gestão que entra altera alguma coisa e com isso o Palmeiras vai perdendo um momento incrível para obter novos membros. A Brahma tem veiculado insistentemente na mídia uma propaganda convocando os torcedores a se filiarem aos programas de sócio-torcedor de seu time e o Palmeiras ainda ta patinando decidindo o que fará com o Avanti. Desculpem meu provável excesso de ansiedade, mas por enquanto tenho apenas ouvido falar de nomes de peso na gestão do Palmeiras mas merda nenhuma em relação ao diferencial que esses caras trouxeram. Ninguém ta exigindo títulos ou craques de imediato, mas no mínimo mostrar para o que veio, sair da inércia, sair do papo e das lamentações, afinal, é isso que se espera de grandes nomes.

Allianz

Sobre o Naming Rights da Allianz me parece ter sido um bom negócio fechado pela WTorre e AEG. É bacana ter uma empresa desse porte aliada ao Palmeiras, isso demonstra a grandeza do time e a capacidade de gerar recursos. Espero que a nova gestão de marketing do Palmeiras tenha tal sagacidade na hora de negociar o patrocínio de camisa.

2 comentários:

  1. Li isso e reproduzo aqui para comentários:

    Ao Palmeiras sobrarão apenas migalhas.

    Notícias dão conta de que a Allianz pagará R$ 300 milhões para ter seu nome estampado na Arena.

    Um acordo, segundo dizem, de 20 anos.

    Ou seja, R$ 1.250.000,00 mensais.

    Menos que uma renda de uma partida do Palmeiras em que sua torcida lotar o Palestra Itália.

    Para a WTORRE sobraria R$ 1 milhão, que ajudaria a pagar o custo mensal estimado para a manutenção do estádio, entre R$ 300 mil e R$ 400 mil, ficando, então, com R$ 600 mil disponíveis.

    Sobrariam para o Palmeiras, irrisórios R$ 250 mil mensais, menos que a metade do salário de Valdívia, sem contar, é claro, a mordida do imposto.

    Valor que já é pequeno nos dias atuais e que, daqui a 20 anos, período do contrato, mal pagará o custo de um atleta do juniores.

    Vale a pena ?

    É por isso que sempre dissemos que o acordo entre WTORRE e Palmeiras sempre será prejudicial para o clube.

    Agora, se na segunda-feira, de maneira esperta, a WTORRE anunciar que o contrato é de dez anos, renováveis por mais dez, como, pelo que se fala nos bastidores, a empresa tentou insistentemente fechar durante a semana, o percentual do Palmeiras cairia, pelo acordo, para 10%.

    Ou seja, R$ 125 mil.

    É ou não esperto esse Walter Torre Junior ?

    ResponderExcluir
  2. Sei lá.. mas até aí faz parte do negócio. Eles estão investindo uma grana na obra e tem o direito de tentar lucrar. Não vejo problemas nisso, cabe ao Palmeiras ficar atento aos seus direitos. Repito: Até agora para mim esse departamento de marketing está inoperante.

    ResponderExcluir