sexta-feira, 26 de abril de 2013

Valdiva, São Paulo e Marcelo Moreno

A postura da nova diretoria é a de não queimar o Valdivia, pelo óbvio motivo de não desvalorizar o atleta. Não da para julgar ninguém sem conhecer de perto, até porque o Valdivia é uma pessoa no mínimo controversa, mas podemos avaliar alguém pelo custo x benefício ao clube e nesse caso o chileno já extrapolou o aceitável. Na minha humilde visão já não há o mais o que recuperar no Valdivia, nem em investimento, futebol ou tampouco carinho da torcida, cada mês que passa o prejuízo se aprofunda e a paciência da torcida com as notícias envolvendo o atleta se esgota. Eu por exemplo já nem me importo quando dizem que o Valdivia não vai jogar, me incomoda é a polêmica que ele causa quando sente mais uma vez a coxa que abre margem para uma série de especulações, seria mais saudável a todos se nem precisássemos mais ouvir o nome de Valdivia. Será que hoje já não é negócio afastar o atleta e negociá-lo nem que seja se graça? Sério... dessa vez nem vou questionar se ele é vagabundo, chinelinho ou mal caráter, não o conheço e tampouco conheço sua situação clinica, mas o Valdivia só agrega coisas ruins ao Palmeiras. O time se virou até agora sem ele e chegou as decisões que disputaremos, nesse momento o foco devia ser na concentração e na união entre torcida e elenco, mas o noticiário esportivo ficou tomado mais uma vez para um possível migué do chileno. Chega me dar até dó do médico Rubens Sampaio tendo de a todo momento se justificar em público, isso expõe o Palmeiras ao ridículo. Paulo Nobre, Brunoro ou qualquer um do Palmeiras, livre-se do Valdivia de algum jeito! Venda, troque, rescinda, afaste, mas não exponham-se ao patético declarando que esse ano o Valdivia será o cara.

 

Base do São Paulo

 

Vários times do país se uniram numa ação de boicote ao São Paulo em sua política de categoria de base. Para variar o político Corinthians se manteve neutro mesmo tendo no início encabeçado tal ação. Não é de hoje que o São Paulo alicia jogadores das bases de vários clubes sob aquele discurso soberbo que todos já conhecem. Agem de acordo com a pseudo aristocracia brasileira – pomposa no discurso e bandida nas ações. O caso mais agudo envolvendo Palmeiras e São Paulo foi do lateral Ilsinho. O vice-presidente do São Paulo Adalberto Baptista, arrogante ao estilo são-paulino, rebateu as acusações no mais velho clichê de desqualificar os acusantes. Disse ele que "times que nem recolhem imposto" vem falar de ética. Logicamente a alusão foi ao Palmeiras, algo recorrente na retórica são-paulina fruto de um ranço histórico entre as duas diretorias que remonta um passado quase xenofóbico. Menos mal que para grande parte da torcida do São Paulo não há em específico esse ranço, há a rivalidade normal, até porque 95% da torcida não pertence a estirpe do são-paulino clássico e talvez nem conheçam a história, apenas torcem pelas conquistas recentes do time. Discutir ética é complicado para o são-paulino, acusam os corintianos de terem ganhado o estádio do governo quando eles também ganharam, acusam o Palmeiras de dividas com o governo quando eles também as tem, acusam o Inter de ter jogado sujo no caso Oscar quando eles foram os professores e assim vai indo. Tenho dó de muitos são-paulinos, pois mal sabem eles a bandeira e o hino que eles sustentam inocentemente. Na boa! Tenho mais orgulho do meu time mesmo na segunda divisão.

 

Marcelo Moreno

 

Se a atual diretoria do Palmeiras quer manter sua dignidade, nem cite mais o Marcelo Moreno. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário